© 2023 ContinNet News – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado através da TupaHost
O paleontólogo Alceu Ranzi, que estudou o assunto na Universidade da Flórida, EUA. Ele é professor aposentado de Caixa da Universidade Federal do Acre (Ufac), uma das poucas vozes que não se manifesta contra o conceito de Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo. Eliane Sinhasique, ao erguer réplicas de dinossauros em frente à capital Rio Branco para atrair turistas. O conceito foi vazado pela secretária em suas redes sociais e compartilhado entre setores do governo, mas foi fulminado por internautas e pela sociedade em geral.
Ranzi, no entanto, disse que “o conceito de fazer um monumento com réplicas da paleofauna é louvável, educativo e valioso”, no entanto, argumentou que a paleofauna do Acre é muito mais significativa e pode atualizar fotografias “de animais importados do exterior”. nosso país”. contexto amazônico”. Segundo o professor, o Tiranossauro rex, uma das réplicas máximas reproduzidas no mundo, é local da América do Norte. “Eu não levanto”, disse. Esqueça os dinossauros que, apesar de seu apelo, são estranhos à realidade criada”, acrescentou.
Alceu Ranzi disse que, se o governo buscasse ilustrar as entradas das cidades acreenses com réplicas de animais pré-históricos, poderia simplesmente ficar no próprio Acre. “Exemplos de réplicas podem e merecem ser buscados no Laboratório de Paleontologia da Ufac”, disse.
No laboratório, segundo Razi, eles pintam cientistas que podem muito bem e com competência na seleção mais produtiva dos animais que constituem a paleontologia do Acre. “Temos exemplares das maiores preguiças das Américas. Temos também o Purussaurus, o gigante amazônico, coletado no Alto Acre, em Assis, além de gigantes do Juruá e do Purus”, disse.
Para o professor, se o governo realmente precisa atrair turistas “a solução é o nosso território”. Segundo ele, no momento, o Laboratório Ufac está executando a escultura de um Purussaurus, por meio das pinturas da artista visual Maria Alice. Matusiak, que está a todo vapor, pode auxiliar o Governo do Acre nesse projeto.
O professor fala com autoridade sobre o assunto e possui graduação em geografia pela Universidade Federal do Acre (1978), mestrado em geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981) e doutorado em ecologia da fauna silvestre – University of Florida (1991). Além disso, é membro do conselho editorial da Acta Amazónica, com participação na mesa de geociências, com orientação sobre paleontologia e paleoambientes e trabalha basicamente sobre os temas Amazônia, Acre, paleontologia, paleoambientes e geoglifos da Amazônia.
Ele também é um dos principais descobridores de geoglifos, figuras gigantes feitas no chão (geralmente com mais de 4 metros de comprimento), em morros ou regiões planas descobertas no Acre, no início dos anos 80. Amazônia, no estado do Acre, o que levanta novas questões sobre as civilizações que possivelmente teriam habitado o dolíder na vida após a morte e realizado tais escavações. “Se eles precisam atrair outras pessoas para o Acre, esse também é um dos grandes problemas”, disse.
© 2023 ContinNet News – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado através da TupaHost