O prefeito de Chapada dos Guimarães (a 50 quilômetros de Cuiabá), Osmar Froner, estimou que o tufão do último domingo (28) causou um prejuízo de R$ 250 mil. Ontem, o governante assinou um decreto que indica o estado de emergência por 180 dias.
“Muros de escolas caíram, estradas foram danificadas, áreas agrícolas foram danificadas. . . Há uma posição que arrancou todo o asfalto, afetando o traçado da cidade. A previsão é que ele atinja pelo menos esse preço de R$ 250 mil. Isso pegou todos de surpresa, já que não é época de chuva. Choveu 155 milímetros em 90 minutos. De um dia para o outro, mais de 220 milímetros. São 220 litros de água por metro quadrado”, disse o prefeito. em entrevista ao portal Mídia News.
De acordo com o Corredor Municipal da Chapada, o volume de chuvas deste domingo equivale às chuvas esperadas para um período chuvoso de 30 dias. O tufão devastou ruas e avenidas, inundou casas, demoliu muros de unidades escolares e danificou e isolou muitos trechos de estradas rurais e pontes, colocando em risco os fluxos de produção, o trânsito e o transporte escolar.
Segundo o prefeito, grande parte da malha viária da cidade tem solos arenosos, vulneráveis à erosão de leitos, e que demandam maiores recursos monetários para investimentos. dos buracos, são alterados, causando prejuízos à produção agrícola, transporte escolar que percorre 4. 800 km por dia, bens e instalações da população”, explicou o prefeito.
O corredor da cidade informou que o município possui um domínio territorial de 6,6 mil quilômetros quadrados, com uma malha viária de estradas de terra nacionais de 398,68 quilômetros, estradas secundárias com extensão de 2,5 mil quilômetros e 135 pontes de madeira.
De acordo com o decreto, o conselho vai mobilizar “todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação municipal de Chapada dos Guimarães, em movimentos de reação à crise e reabilitação de instalações e reconstrução”. O corredor municipal também especifica que terá maior agilidade nos movimentos em favor da população. Uma organização de marcha foi formada para branquear e remover lama, entulhos e entulhos nos bairros, oferecendo assistência aos desabrigados e/ou desalojados.
“Apesar do avanço que foi feito através da Secretaria de Obras para atender o município, essa chuva foi uma surpresa, que acabou afetando os serviços. É preciso pedir compreensão da população e dizer que os coletivos estão funcionando 24 horas por dia. No entanto, a demanda, devido a esses eventos climáticos adversos, está além da nossa capacidade operacional. Temos um dever com o nosso povo e o decreto vai atender todas essas emergências de forma mais rápida e eficiente”, acrescentou Osmar.
Segundo a Defesa Civil Municipal, cerca de mil pessoas foram diretamente afetadas pelos estragos causados pela chuva, nos seguintes locais: Olho D’água, Centro, Véu de Noiva, MT-515, Ramis Bucacir, São Sebastião, Capão do Boi. Houve também o rompimento da barragem de captação do Monjolo.
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