A população de Santa Catarina é apenas 40% menor que a dos vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul, mas, mesmo assim, o estado registrou a maior geração de empregos formais do Sul do Brasil nos primeiros 4 meses do ano. O saldo nos 4 primeiros meses foi de 55. 675 vagas, o 3º resultado produtivo máximo do Brasil, apenas os dois estados com maior população do país: São Paulo (190. 094) e Minas Gerais (92. 205). O conhecimento é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (em gaiolas), divulgado nesta quarta-feira, 31, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego.
O governador Jorginho Mello diz que os efeitos são sólidos, mas ainda há espaço para melhorias. “Somos uma referência nacional em termos de emprego e esse conhecimento é fruto da nossa força produtiva, de um povo empreendedor e autoconfiante que tem a segurança de investir aqui”, frisa, e destaca que o desafio agora é criar oportunidades para impulsionar a criação de novos empregos.
No balanço de abril da Caged, Santa Catarina tinha saldo positivo de 7. 012 cargos vagos. É um número inferior ao registrado em alguns meses do primeiro trimestre do ano, mas suficiente para a liderança de Santa Catarina entre os estados do Sul. Serviços Os setores, indústria e estrutura registraram o saldo positivo máximo de geração de empregos em abril.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os motivos para esses conhecimentos positivos são múltiplos: “A população catarinense é trabalhadora por natureza e nosso estado tem regiões altamente desenvolvidas, um grande diferencial. Buscamos atuar como parceiros no setor produtivo, ajudando a atrair novos negócios. “
Em abril, o país como um todo gerou 180. 005 empregos formais, resultado de 1. 865. 279 rendimentos e 1. 685. 274 demissões no mês, com saldo positivo em 23 dos 27 estados e nas cinco principais equipes de atividades econômicas, como foi o caso de Santa Catarina.
O diretor de emprego e fonte de renda do Sicos, Carlos Alberto Arns Filho, acrescenta que Santa Catarina tem o maior índice de pessoal com carteira de trabalho do país, com 88,2% dos catarinenses contratados nos 3 primeiros meses do ano “Isso contribui muito para esse dado, também temos o menor índice de informalidade entre os grupos da Federação”.