Supermiceto: Pernambuco confirma 3 casos, mas localiza cadeia de transmissão

A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE) confirma 3 casos de outras pessoas inflamadas com o superfungo Candida auris em hospitais de todo o estado. No entanto, nenhuma cadeia de transmissão ligando esses 3 pacientes foi identificada. A especulação até o momento é de uma contaminação fitoterápica dos 3, internados em outros hospitais.

Candida auris causa infecções sanguíneas e outras infecções invasivas e é altamente resistente a medicamentos fúngicos comumente usados. Existem várias cepas de C. auris, e algumas são imunes a todas as 3 categorias de drogas existentes.

Os 3 infectados são um homem de 48 anos do Hospital Miguel Arraes, em Paulista, um homem de 77 anos do Hospital Tricentenário de Olinda e um homem de 66 anos do Hospital Português do Recife.

José Lancart de Lima, diretor-geral de Informações Epidemiológicas da SES, disse neste domingo 28 ao programa Fantástico da Globo: “É um cenário restrito, controlado e sujeito à vigilância normal para que possamos, de fato, proteger os pacientes”.

Risco e transmissão nosocomial

De acordo com agências de fitness, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do governo dos EUA. Nos EUA, a taxa de mortalidade para pacientes inflamados chega a 60%. A transmissão ocorre em ambientes hospitalares, onde os pacientes já são acometidos por outras doenças, contribuindo para o agravamento e eventual morte.

Como se trata de um micróbio relativamente novo, conhecido pela primeira vez em 2009 no Japão, ainda não há dados detalhados sobre a transmissão de Candida auris. “Evidências preliminares sugerem que ela se espalha em academias por meio do contato com superfícies ou aparelhos infectados em quartos. de pacientes colonizados/infectados, por isso é fundamental a adoção de medidas de prevenção e controle com ênfase na higienização das mãos e limpeza e desinfecção de ambientes e dispositivos”, diz nota da Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco.

Além de ser resistente a medicamentos, esse fungo também é mais resistente a desinfetantes, tornando mais complicado remediar um ambiente infectado.

Outra dificuldade imposta pela Candida auris é a identidade. Testes básicos capazes de identificar outros tipos de fungos não ajudam a identificar este. Existem vários registros de pacientes que foram diagnosticados pela primeira vez com algum outro tipo de fungo e tratados inadequadamente até que uma espécie de identidade seja feita.

Histórico

O primeiro caso no Brasil foi registrado em um hospital de Salvador no dia quatro de dezembro de 2020. A vítima foi internada nos cuidados intensivos para tratar a Covid-19. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior surto já registrado no Brasil ocorreu no Recife, que registrou quatro8 casos entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.

O fungo foi conhecido nas Américas pela primeira vez em março de 2012, quando afetou 18 pacientes em um hospital na Venezuela. Depois houve casos na Colômbia, Panamá e Chile. Nos Estados Unidos, ele se conheceu em 2016, em um hospital de Nova York. O número de casos está aumentando e a quantidade de medicamentos necessários para inativar o fungo aumentou, segundo autoridades de saúde.

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