A operação em Alagoas leva a PF a um fluxo de caixa pleno no Distrito Federal

Deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (1º), a Operação Hefesto, que visa desarticular uma fórmula de lavagem de dinheiro e fraudes em Alagoas, Maceió, levou os agentes a um caixa cheio no Distrito Federal.

Mandados de prisão são cumpridos no Distrito Federal e em 3 estados. Segundo a PF, há um suposto recurso de R$ 8 milhões com fraude.

A carteira com dinheiro em espécie era conhecida por estar sendo cumprida por policiais federais em um dos mandados de prisão temporária em Brasília. As fotografias mostram maços de reais e dólares em 3 prateleiras do cofre.

De acordo com a investigação, os referidos contratos foram completamente ilegalmente direcionados a uma única pessoa de equipamentos robóticos, colocando especificações técnicas restritivas em editais de licitação e restringindo a participação total de outros licitantes.

Segundo a CGU, fraudes e superfaturamento geraram prejuízo para o Tesouro de R$ 8,1 milhões e supervalorização, com prejuízo prospectivo de R$ 19,8 milhões, às despesas analisadas até o momento.

Mais de 110 policiais federais e treze servidores da CGU cumprem 27 mandados de busca e apreensão, totalizando 16 em Maceió/AL, 8 em Brasília/DF, um em Gravatá/PE, um em São Carlos/SP e um em Goiânia/GO, além de dois mandados de prisão temporária em Brasília/DF, todos expedidos por meio da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas.

Além dessas medidas, foi decidido apreender os bens móveis e imóveis dos vistoriados, no valor de R$ 8,1 milhões, e suspender os processos licitatórios e contratos administrativos celebrados entre a empresa fornecedora pesquisada e os municípios de Alagoas, que ganharam orçamento do FNDE para aquisição de equipamentos robóticos.

A investigação também revelou que, por meio dos sócios da empresa fornecedora e de outras pessoas investigadas, foram realizadas movimentações monetárias em favor de pessoas físicas e jurídicas sem capacidade econômica e fora da indústria de origem de equipamentos robóticos, o que possivelmente implicaria na ocultação e ocultação de bens, direitos e valores derivados de atividades ilícitas.

Algumas dessas operações foram divididas em valores individuais inferiores a R$ 50 mil, na tentativa de burlar o sistema de controle do Banco Central/Coaf. Após as transações, saques de dinheiro e remessas foram feitos aos beneficiários.

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