A Ufac nota com nota a aprovação do calendário: “Retrocesso”

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (30) o Projeto de Lei (PL) nº 490, que defende a tese do atraso. Em frente ao PL, a Universidade Federal do Acre (Ufac) foi colocada por meio de uma nota.

Em nota publicada no site oficial da Ufac, o estabelecimento endossou a posição da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e descreveu a transferência como “uma violação dos direitos constitucionais dos povos indígenas e outras populações clássicas”. Diz. .

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“Em um momento em que a emergência climática é um problema global, o Legislativo brasileiro se apresenta como um retrocesso e uma vergonha global por negligenciar a importância dos povos e comunidades clássicas na manutenção de áreas preservadas. Mostra também o forte caráter racista e colonizador daqueles que votaram no PL, negando a importância dos povos indígenas e sua diversidade na estrutura do país”, diz trecho da nota.

atraso

A proposta estabelece que os povos indígenas têm direito às terras que historicamente ocupavam no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.

Na prática, a tese permite que povos indígenas sejam expulsos das terras que ocupam, se ficar comprovado que eles estavam lá antes de 1988, e permite que povos já expulsos ou forçados a deixar seus locais de origem retornem às suas terras.

O PL aprovou por 283 votos contra 155. Agora, o texto segue para o Senado. Dos 8 deputados federais do Acre, Socorro Neri e Zezinho Bárbara votaram contra a proposta.

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Consulte o folheto informativo completo:

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (30), o Projeto de Lei (PL) 490, que defende a tese do “atraso”, buscando transformá-lo em lei. 283 deputados votaram a favor e 155 contra.

O calendário é um ataque aos direitos constitucionais dos povos indígenas e de outros povos clássicos porque estabelece que apenas as equipes que ocuparam suas terras em 1988, ano da promulgação da Constituição, têm o direito de viver nelas. Essa tese não leva em conta o estilo de vida milenar desses povos, ignorando que eles foram expulsos de suas casas por muitos anos e sua importância para a manutenção do equilíbrio ambiental.

O PL 490 também permite que territórios já demarcados sejam utilizados para outros fins e autoriza a estruturação de estradas, usinas hidrelétricas e outras obras sem consulta livre, prévia e informada às comunidades envolvidas. Isso viola tratados estrangeiros aos quais o Brasil está sujeito. um signatário, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Se o projeto for aprovado no Senado, qualquer um estará lá para contestar os processos de demarcação em qualquer nível (incluindo territórios já aprovados). A ação atinge equipes ligadas ao agronegócio, ao garimpo ilegal e a outros inimigos dos povos indígenas e do meio ambiente.

Em um momento em que a emergência climática é um problema global, o Legislativo brasileiro é apresentado como um retrocesso e uma vergonha global por negligenciar a importância dos povos e comunidades clássicas na manutenção de áreas preservadas. Também mostra o forte caráter racista e colonizador deles. que votou no PL, negando a importância dos povos indígenas e sua diversidade na estrutura do país.

Diante dessa violação, a UFAC se antecipa e convida outros setores sociais a dizerem não a esse primeiro retrocesso, pedindo aos senadores que aprovem essa nova lei que viola direitos e compromete a vida e o futuro de toda a população brasileira.

(Nota conjunta assinada por meio da Andifes e das Universidades Federais)

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