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O relatório SOS Mata Atlântica 2022, completo e cartesiano em seus dados, apresenta dados alarmantes sobre a continuidade dos movimentos de ladrões agrícolas nesse bioma. Os levantamentos são baseados em dados do Sistema de Alerta de Desmatamento da Mata Atlântica (DAS).
Dentro do relatório, no portal da ONG, estão os conhecimentos da última edição (maio) do Atlas da Mata Atlântica. O atlas é resultado de uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O portal Plurale, publicação especializada em questões ambientais, reproduziu a roupa densa da fundação. Revela, por exemplo, que o bioma herbário da Mata Atlântica se desfez de 20. 075 hectares entre os meses de outubro de 2021 e 2022. . Houve um mínimo de 7% em relação aos últimos doze meses (21. 642 ha). Mas não é para comemorar, porque houve crime.
O Atlas foi apresentado na data de comemoração do Dia Nacional da Mata Atlântica, 27 de maio.
Minas Gerais é o mais sensível da classificação desse crime. E as atividades agrícolas continuam sendo a principal causa. Desse “desmatamento”, 91% está concentrado em cinco estados:
Desmatamento da Mata Atlântica de Minas Gerais gera “crédito”
Um terço dos crimes, segundo o Atlas, está concentrado em 10 municípios de Minas Gerais (5), Mato Grosso do Sul (1)l e Bahia (4). Os mineiros são: São João do Paraíso (544 ha), Araçuaí (470 ha), Francisco Sá (402 ha), Capitão Enéas (302 ha) e Gameleiras (296 ha).
Acesse AQUI a íntegra da nova edição do Atlas.
No entanto, não é fácil perceber levantamentos comparativos da Mata Atlântica. O leigo pode se perder. Há dados no conteúdo do Atlas e do relatório SOS Mata Atlântica que são divergentes. No entanto, eles estão nos documentos. Por exemplo: níveis de áreas desmatadas, citados por meio de um, que superam o de todo o período analisado pelo outro.
O relatório da Fundação SOS, na página 36, por sua vez, informa que nos primeiros dez meses de 2022, o Brasil destruiu 48. 660 ha de espaços de herbário na Mata Atlântica. Ou seja, mais que o dobro do valor apresentado no Atlas para a época que contém o intervalo janeiro-outubro.
Mas essa divergência (para o leigo), como explica uma fonte, se deve à aplicação de outras metodologias. O parecer da SOS Mata Atlântica, em consulta realizada (31/05) através da ALÉM DO FACT, aprovou: “existem duas metodologias”.
Como bônus, há uma terceira amostra. E quem não mora em ambientes como Fundação SOS e Inpe pode dançar. “Também por ocasião do Dia da Mata Atlântica, o SAD lança um levantamento sobre o desmatamento conhecido entre janeiro e dezembro de 2022. Foram registrados 9. 982 alertas no ano, totalizando 75. 163 hectares. perdidas, entre florestas maduras e florestas jovens. O domínio total perdido é quase quatro vezes maior do que o retratado pelo Atlas, ameaçando florestas jovens e maduras do bioma (sic). “
O extrato reproduzido é do mesmo teor nos 20. 075 ha. Está na imprensa “Conhecimento inédito mostra que o desmatamento continua sendo um risco para a Mata Atlântica”.
Com raras alternâncias trimestrais, os mesmos estados discutidos acima apresentam crimes contra a Mata Atlântica. A classificação, entre os 48. 660 destruídos, informa o Relatório de 2022, da seguinte forma: Bahia (15. 814 ha), Minas Gerais (14. 439 ha) e Piauí (6. 232 ha). Array. . teve a agricultura como principal impulsionadora do desmatamento (86,4%)”, diz o relatório.
De janeiro a junho de 2022, os “pontos altos” do desmatamento foram Bahia, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Santa Catarina. Esses cinco estados responderam por 81% dos crimes. O perfil dessa crise basicamente em dois setores econômicos: agropecuária, com 90,5%, e expansão urbana (imobiliário), com quatro condizentes com percentual.
Mas os dados do Atlas para a pesquisa 2021-2020 também são alarmantes. Dos 21. 642 ha desmatados, 27% estavam em dez municípios de Minas Gerais, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. O “endereço” com o município de Baianópolis (BA), que eliminou 1. 686 ha.
Saiba AQUI em quais municípios da agricultura e em Minas Gerais estão mais destruindo a Mata Atlântica.
A SAD Mata Atlântica adota os seguintes critérios nas pesquisas: processa o conhecimento dos anúncios trimestrais e os consolida em relatórios semestrais. Array. . As pinturas conheciam novos padrões de desmatamento, em um método que considera a perda de espaços de herbário de 0,3 hectares. “
Dentro desse critério, o universo de condomínios fechados da Região Metropolitana de Belo Horizonte não ficaria de fora. Principalmente os de Nova Lima, Raposos, Rio Acima, Itabirito, Brumadinho, Belo Vale, Moeda e Bonfim. Há algum tempo, no entanto, não há relatos de crimes ambientais no interior. Por isso, parece haver uma proibição de fiscalização por meio do Ibama (Sindicato) e da Feam (Governo de Minas Gerais).
O relatório observa que na era 2020-2021 “a maior parte do desmatamento (35%)” ocorreu em espaços maiores que 3 ha.
O leitor deve então se perguntar: se a Mata Atlântica é única, ela está lá para todos, o calendário civil anual é um só, por que, então, a Fundação e o INPE não divulgam um único dado e dentro dele?prazo? Em outras palavras, mantenha as metodologias, mas evite confusões para o leigo. Além disso, impediria uma plataforma para agricultores que destroem o bioma.
Mas vamos a isso. A Fundação SOS e o INPE são instituições credenciadas, aplicáveis e confiáveis.
** Este texto reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.