Maternidade de referência no Rio tem prevalência de nascimentos

O Hospital Estadual Mãe de Mesquita (HMAE), localizado na Baixada Fluminense, maternidade de referência na I Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, realizou 1. 478 partos gerais e 669 cesarianas nos primeiros 4 meses deste ano. Titular do registro do Sistema Estadual de Aptidão Física para Nascimentos em geral.

No ano passado, o HMAE registrou 4. 242 partos gerais, mais que o dobro da cesariana (2. 001). A unidade conta com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiras obstétricas, pediatras, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos, entre outros profissionais, que acompanham o pré-natal, parto e puerpério da paciente.

Segundo conhecimento da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), em 2022 mais de 14 mil crianças nasceram em hospitais e maternidades da rede, totalizando 7. 587 partos gerais (53,20% do total). Em 2021, dos 15. 136 recém-nascidos nascidos em hospitais da SES-RJ, 60,33% nasceram por via vaginal. O índice superou a média nacional no ano em 42,99%.

Entrega segura

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador estadual de Saúde da Mulher, obstetra Antonio Braga Neto, disse que é estratégico estar oferecendo um parto seguro e respeitoso às mulheres no estado e, em especial, nas 4 maternidades que estão sob controle direto sob a direção da Secretaria Estadual de Saúde.

Apesar do acúmulo no número de nascimentos em geral, o médico acredita que ainda há muito a ser feito. Segundo ele, 3 das 4 maternidades do estado têm maior ameaça obstétrica e as taxas de cesariana são maiores. “Apesar disso, estamos comprometidos em fornecer uma entrega segura e respeitosa aos nossos usuários. “

Nas maternidades do Hospital da Mulher Heloneida Studart (HMHS), em São João de Meriti, a primeira da rede estadual totalmente especializada no atendimento de gestantes e crianças pequenas de médio e alto risco e a maior unidade de referência para esse tipo de atendimento na Baixada Fluminense, Os primeiros 4 meses de 2023 foram 665 cesarianas e nenhum parto total. No Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), foram 449 partos gerais e 530 cesáreas. Também no Hospital Estadual Nossa Senhora de Nazaré (HELAGOS), houve mais cesarianas (312) do que partos gerais (204).

Antonio Braga Neto, pressionado, quer conceituar o que é um parto à base de plantas. “É mais do que um parto vaginal. Parto natural é aquele parto em que temos um mínimo no número de intervenções. Você pode ter um parto vaginal normal, mas completo com procedimentos. E não é um parto de ervas.

A coordenadora lembrou que, muitas vezes, outras pessoas confundem partos gerais com partos fitoterápicos. “Não é a mesma coisa. O parto normal é aquele em que, no âmbito da segurança hospitalar, são propostas as tecnologias mais produtivas que permitem menor medicalização da paciente. Isso significa oferecer medicamentos para alívio da dor, tomar banho em água morna, cumprir a lei que permite a entrada de um ente querido, o parto e as fezes de massagem, práticas que garantam o contato pele a pele após o parto, aleitamento materno exclusivo”.

“Isso se chama parto humanizado, cuja base é a assistência segura e respeitosa”, disse. A maioria dos partos gerais sob a rede estadual de fitness foram realizados usando tecnologias que permitem que as mulheres desempenhem um papel de liderança no trabalho árduo e garantam o nascimento seguro do bebê.

Produto

A obstetra explicou que, para as mulheres, o parto à base de plantas permite uma maior experiência do parto e reduz o aparecimento de complicações clínicas, somando sangramentos e infecções, que estão diretamente relacionados à realização de cirurgias médias ou primárias, como a cesariana. Para o bebê, o parto vaginal permite o contato com bactérias no canal de parto, que são vitais para a imunidade do recém-nascido, bem como a adaptação respiratória após o parto e facilita a amamentação precoce após o parto.

A coordenadora de Saúde da Mulher também indicou que uma mulher que passou recentemente por cesariana pode ter dificuldade para segurar o bebê e dores pós-operatórias que podem afetar a adesão à amamentação precoce, iniciada na primeira hora após o parto.

O parto humanizado é uma determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprimorar o trabalho assistencial, respeitando o momento do nascimento da mãe e do bebê. No estado do Rio, a lei que garante o direito ao parto humanizado foi sancionada pelo governador Cláudio Castro em 2021.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do estado do Rio de Janeiro, somando redes públicas e pessoais, 41,76% dos partos realizados em 2021 foram normais; em 2022, foi de 40,55%. No Brasil, nos hospitais pessoais, apenas 18,24% dos partos em 2021 foram vaginais, segundo o painel de indicadores de saúde materna e neonatal da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS).

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