Por salários mais altos, 30 mil podem paralisar obras de estrutura de Campo Grande

Cerca de 30 mil trabalhadores da estrutura civil de Campo Grande podem entrar em greve nos canteiros de obras. Eles reclamam da desvalorização dos salários no setor em Mato Grosso do Sul.

A categoria está insatisfeita com a diferença de salários e benefícios pagos em Mato Grosso do Sul para outros estados”, diz o presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil da Capital), José Abelha.

Segundo ele, o sindicato busca mostrar aos empregadores do setor a tensão salarial na categoria desde o início de 2023. “O salário mínimo para alguns empregos em Campo Grande é até 30% menor do que em estados como São Paulo. e Paraná, nossos vizinhos, onde o vale-alimentação, por exemplo, rende R$ 800 por mês. Mas aqui, são R$ 120”, explica.

“Essa é, inclusive, uma explicação para a falta de trabalho árduo no setor, já que muitos funcionários são atraídos por situações maiores fora do nosso estado ou migram para outras profissões com salários mais altos”, diz Abelha.

O Sintracom já realizou diversas reuniões com empreiteiras de estruturas civis para dar um novo acordo coletivo mais justo e mais próximo da verdade que é praticada em outros estados. Vale alimentação. Diante disso, o pessoal vem reclamando da situação”, disse.

A data de referência para a categoria é março, portanto, não houve consenso sobre o acordo coletivo. “Não temos escolha neste momento a não ser a opção de paradas nos próximos dias”, conclui.

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