A Secretaria de Estado da Saúde (SES) investiga seis casos de febre das Montanhas Rochosas em Mato Grosso do Sul. A suspeita chegou a 8 casos, mas dois foram descartados. Embora uma criança de um ano esteja internada com sintomas suspeitos da doença.
Entre os casos investigados estão um homem de 61 anos de Aquidauana; um woguy de 48 anos, do Figueirão; um homem de 72 anos de Aparecida do Taboado, um homem de 61 anos de Campo Grande e um homem de 29 anos. Todo mundo está em casa.
Dois casos suspeitos foram descartados, um em Campo Grande e outro em Ribas do Rio Pardo. Durante a semana, a SES publicou uma nota informativa sobre febre, para orientar as secretarias municipais de saúde sobre como responder aos casos suspeitos.
Os casos confirmados de febre maculosa em Mato Grosso do Sul são desprezíveis. Segundo o Ministério da Saúde, apenas sete casos ocorreram entre 2007 e 2022. Além disso, o estado não registra nenhum caso da doença desde 2018. , quando confirmado.
Para se ter uma ideia, enquanto o Centro-Oeste teve apenas 35 ocorrências registradas nos últimos 15 anos, na região Sudeste, as ocorrências mostradas foram bem-sucedidas em 119 somente em 2022.
No Brasil, os holofotes se voltaram para a febre maculosa nas últimas semanas, devido a vários casos da doença de São Paulo, seguidos de mortes.
A febre maculosa das Montanhas Rochosas é uma doença infecciosa grave que afeta os seres humanos devido a uma bactéria do gênero Rickettsia. No Brasil, a principal forma de transmissão da doença é por meio de carrapatos, que são vetores da febre maculosa. do animal, o que significa que não é contagioso entre humanos.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, duas espécies de riquétsias estão relacionadas às situações clínicas de febre maculosa. Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira (FMB), doença grave, registrada no norte do Paraná e nos estados da região sudeste.
Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), gerando quadros clínicos menos graves. Isso explica a maior ocorrência da doença na região sudeste do país.
O principal sintoma da febre maculosa das Montanhas Rochosas é a febre alta, seguida de dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal e dores musculares constantes. Outra característica da doença é inchaço e vermelhidão das palmas das mãos e plantas dos pés, bem como gangrena. das mãos e orelhas.
Além disso, com a evolução da febre maculosa, é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que coçam, mas podem se acumular em direção às palmas das mãos, braços ou plantas dos pés.
Em casos graves, pode haver paralisia das extremidades que começa nas pernas e viaja para os pulmões causando parada respiratória.
Não é simples diagnosticar a febre maculosa, pois nos primeiros dias os sintomas são com outras doenças. Para um diagnóstico correto, é obrigatória a realização de exames laboratoriais mais complexos.
Mas o Ministério da Saúde alerta que os testes para efeitos podem levar semanas. Portanto, em caso de suspeita, o médico merece iniciar a antibioticoterapia com urgência, levando em conta que iniciou o remédio anterior, maiores as chances de evitar dores de cabeça e morte do paciente. paciente.
Assim que houver suspeita clínica de espinhas, o tratamento com antibióticos merece ser iniciado imediatamente, antes mesmo do resultado laboratorial.