Mato Grosso do Sul tem mais dengue nos seis meses de 2023 do que nos últimos dois anos

Em uma semana, o número de casos de dengue apresentados subiu de 30. 821 para 32. 155 em Mato Grosso do Sul, um aumento de 4,3%. Apesar do acúmulo de casos, o estado registrou novos óbitos e tem 28 óbitos. A informação é do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado da Saúde) divulgado nesta quarta-feira (21).

Somente nos primeiros seis meses deste ano os processos arquivados superaram toda a série antiga dos últimos dois anos. Em 2022, foram 21. 328 casos apresentados e 24 mortes pela doença, ou seja, em 2023, casos superiores a 50%.

No ano passado, 2021, o estado registrou 8. 027 casos e 14 mortes por dengue. Neste ano, em seis meses, o número de casos é 300% maior.

Em termos de óbitos, Mato Grosso do Sul tem 28 óbitos pela doença. Das vítimas, o sorotipo Dengue 1 detectado em 17. Dez outros óbitos ainda estão em investigação pela SES.

No panorama nacional, Mato Grosso do Sul ocupa a décima posição de ocorrência de casos, com 48. 921 casos prováveis da doença, representando uma ocorrência de 1. 741,3.

Dos 79 municípios do estado, 72 têm pico de incidência de dengue, ou seja, mais de trezentos casos por 100 mil habitantes. Os restantes sete concelhos são médios.

A maior ocorrência de casos condizente com a população registrada na Brasilândia, com 1. 501 casos prováveis; seguido por Antônio João (1. 128), Alcinópolis (391), Ivinhema (1. 552), Juti (424) e Maracaju (2. 962).

Em Campo Grande, cidade do estado, foram registrados 9. 382 casos prováveis de dengue entre janeiro e junho de 2023.

As mulheres concentram a maior parte dos casos positivos: cerca de 52,5%, enquanto o número de homens afetados pela doença é de 47,5%. As crianças e jovens entre os 10 e os 19 anos são o máximo que testam positivo: cerca de 20% do total. Casos.

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que também é vetor de zika e chikungunya. Para evitar a proliferação do mosquito, o Ministério da Saúde recomenda a limpeza de garagens e caixas de água usadas como bebedouros para animais de estimação.

Caixas d’água, tanques, barris, tambores e filtros terão que ser cobertos. Você ainda quer monitorar os tanques de eletrodomésticos, como geladeiras e condicionadores de ar.

Verifique se a sua geladeira tem uma caixa d’água de degelo automática (ela está na parte traseira perto do motor). Se este for o caso, você deve cobrir a bandeja onde a água se acumula com água e sabão, pelo menos uma vez por semana. No caso de aparelhos de ar condicionado ou condicionadores de ar, é obrigatório retirar o compartimento, esvaziá-lo e lavá-lo.

A limpeza dos ralos com a aplicação de malhas evita o aparecimento de criadouros. Além disso, é essencial saber que a água que contém larvas não é despejada em esgotos ou pias – posições que podem gerar acúmulos –, mas no solo ou no cimento quente.

Uma forma de chegar aos incubatórios é descartar os itens na posição correta e só retirar o lixo do espaço no dia da coleta, por exemplo. Caixas e sacos plásticos, garrafas, latas, sucata, sucata, detritos de estruturas – tudo isso pode ser um foco de mosquitos.

Furar a parte de trás dos frascos e, se possível, amassá-los, cobrir latas com tinta e deixá-las em local adequado, enviar sacolas plásticas para reciclagem, triturar copos descartáveis e manter as garrafas tampadas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que podem ajudar. acúmulo de água.

Alguns dos sintomas da dengue incluem:

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