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Mato Grosso integrará blockchain à gestão pública (Reprodução/Reprodução)
Publicado em 25 de junho de 2023 às 09h00.
O Governo do Estado de Mato Grosso ampliou sua estratégia de governo virtual e, por meio do Decreto nº 338/2023, instituiu o uso de blockchain para processos na administração pública estadual. De acordo com o decreto, uma plataforma blockchain será utilizada para os processos internos e as facilidades disponibilizadas aos cidadãos.
Espera-se que a nova fórmula se conecte a fórmulas clássicas em uma posição usada pelas prefeituras, bem como integração com a Internet das Coisas (IoT), nuvem e aplicações de inteligência sintética. A plataforma deve estar funcionando até 2025. In disso, o governo também debateu como usar equipamentos de tokenização para dar vida à economia do estado.
O fator de transformação virtual tem sido abordado em uma política estruturada de Estado. No final de maio, o Governo de Mato Grosso criou o Programa de Aceleração da Transformação Digital (Resolução 002/2023/NGD) com o objetivo de aprimorar, otimizar e aprimorar novas tecnologias para atender às demandas do serviço público e da população de Mato Grosso.
Desde a implantação do programa Mais MT, em outubro de 2020, o governo avançou para a governança virtual e subiu 12 posições no Ranking Estadual de Competitividade. A partir de agora, o objetivo é ampliar ainda mais o cardápio do eletrônico na plataforma mato-grossense.
Entre os objetivos está a otimização de recursos de financiamento e investimentos em transformação virtual, além de oferecer novas tecnologias que atendam às necessidades do Estado e da população de Mato Grosso. A solução também estabelece as tarefas da Seplag e da MTI para as metas propostas até o final deste ano.
Recentemente, uma tarefa implementada pelo governo de Mato Grosso decidiu pela 24ª Conferência Internacional Anual de Pesquisa em Governo Digital. A solução, criada por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), utiliza recursos sintéticos de inteligência para que os cidadãos mato-grossenses tenham orientação sobre serviços, notícias e informações públicas.
De acordo com o chefe da Seplag, Basílio Bezerra, a pasta segue uma tendência mundial em processos de comunicação e dados de acordo com os anseios privados e sociais dos cidadãos.
“O empoderamento digital na construção de uma sociedade inclusiva e democrática é, sem dúvida, uma das grandes demandas nessa era dos serviços virtuais, e o governo tem estruturado projetos que demonstram como a geração de dados pode favorecer a relação do governo com a sociedade”, observa.
Idealizada por Sandro Brandão, subsecretário de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas e Analista de Tecnologia da Informação da Empresa de Tecnologia da Informação (MTI) de Mato Grosso, a comissão de estudos nasceu de sua dissertação de mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação, com o professor Josiel Figueiredo, da Universidade Federal de Mato Grosso.
“Além da constante publicação de notícias, decisões no Diário Oficial e documentos, hoje temos apenas cerca de seiscentas instalações no portal oficial do governo. Com infinitas opções, o usuário enfrenta um paradoxo de seleção e isso gera frustração, ansiedade e insatisfação”, diz Brandão, que viu no fator uma oportunidade de inovação e a disponibilidade de equipamentos públicos.
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