Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) mostram um alívio em todos os crimes em Mato Grosso do Sul, nos cinco primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os 12 tipos de criminosos rastreados ao longo de todo o caso caíram, de 1º de janeiro a 31 de maio de 2023. Um dos maiores descontos registrados no crime de feminicídio, que foi de 50%, já que foram registrados nove casos até maio, enquanto em 2022, na mesma época,
Foram 18 óbitos. Vale destacar que, no ano passado, Mato Grosso do Sul teve a maior taxa de feminicídio do Brasil: 3,5 compatível com 100 mil mulheres; e lidera o ranking nacional com a maior taxa de homicídios, 8,3 compatível com 100 mil mulheres, segundo o Monitor da Violência e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
De acordo com a Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher), Maira Pacheco Machado, denunciar ter sido vítima de violência é a forma mais produtiva de evitar o pior. “Será a forma mais produtiva de combater o crime de feminicídio”, disse. Inclusive, o número de ocorrências de violência doméstica no estado já ultrapassa 8 mil casos, uma média de 53 ocorrências condizentes com o dia. Também houve queda nas taxas de roubo, seguidas de morte (-40%), roubo de veículo (-22,4%), roubo a residência (-19,3%), roubo de veículo (-17,7%) e roubo a domicílio (-13,5%), roubos em via urbana (-12,8%), homicídios no trânsito (-8,3%), roubos em geral (-6,9%) e homicídios dolosos (-4,8%).
De acordo com o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, o bom resultado dos primeiros cinco meses se deve à qualidade do esquema operacional que foi feito às forças de segurança pública, aliado à formação de alto nível e ao aperfeiçoamento das polícias. Esses cartazes falam por si e mostram que a estratégia, a integração das forças de segurança, os investimentos que o governo estadual tem feito, seja em pessoal, educação e disposição, bem como o esforço e comprometimento dos agentes de segurança pública, seja no ponto de direção, seja no topo, Tem funcionado e tem impactado não só nos números, mas também na população, cuja vida e patrimônio estão protegidos”, disse.
Também houve redução significativa da criminalidade na fronteira, basicamente roubo de veículos (-37,9%), roubo em geral (-17,6%), roubo de veículos (-17,3%), homicídio (-13,3%) e roubo em vias urbanas (-8,1%). De acordo com o diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), coronel Everson Antonio Rozeni, as movimentações voltadas à repressão ao tráfico, contrabando e danos materiais têm contribuído para o alívio da criminalidade na localidade. “Aqui na região de fronteira, realizamos operações de ‘DOF em ação’ de forma ad hoc nos locais onde conhecemos mais eventos, o que acabou resultando nesses números positivos”, disse.
Em Campo Grande, há um mínimo de 10 dos 12 índices de criminalidade monitorados pela Sejusp. O maior mínimo registrado em roubos seguido por mortes (-75%), feminicídios (-40%), roubos a residências (-31,2%), roubos de veículos (-22,7%), roubos em vias urbanas (-12%), roubos em geral (-11,3%), roubos em geral (-9,3%) e homicídios no trânsito (-7,1%).
O delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel Filho, atribui as quedas a investimentos em segurança pública. “O investimento em equipamentos, em pessoal, com a contratação de novos efetivos, em armamentos, viaturas, geração e inteligência tem permitido que as forças façam cada vez mais um trabalho de proteção ao cidadão, o que se reflete em números”, disse.
Nos municípios do interior do estado, foram registradas reduções em 11 dos 12 sinistros monitorados pela Sejusp. As maiores quedas foram em feminicídio (-53,8%), roubo de veículos (-36,7%), roubo em geral (-18,5%). , roubo urbano (-15%), roubo (-9,5%), homicídio culposo de trânsito (-8,8%), homicídio doloso (-8,2%) e roubo de veículo (-7,5%).
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