247 – O suposto ex-ditador e hoje senador Sergio Moro foi apontado como exemplo negativo durante consulta sabática do governo brasileiro no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas. O especialista Carlos Gomez Martinez fez alusão ao ex-Lava Jato ao comentar as “portas giratórias”. Esses esquemas de corrupção envolvem funcionários públicos deixando seus cargos e passando a atuar no setor pessoal, em corporações que têm interesses semelhantes aos espaços em que trabalharam enquanto estavam no governo. Os dados foram fornecidos por Jamil Chade, do portal UOL.
No caso de Moro, a “porta giratória” se refere à sua contratação por meio da consultoria Álvarez.
Sem citar Moro, Martinez destacou o caso dos últimos anos de um “juiz que foi para o Executivo”. “Não contribui para dar um símbolo de independência do Judiciário”, disse. Para ele, no Brasil, “juízes e promotores não se distanciam o suficiente da política”.
O habilidoso também questionou o governo: “O que será feito para salvar sua influência política na Justiça?”. disse. ” Como pretende influenciar politicamente os tribunais?”, insistiu. Segundo ele, o Brasil quer medidas para essa politização.
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