Comida típica de Minas Gerais, hm. . . Só de pensar nisso dá água na boca!Os pratos que refletem a herança culinária mineira nos lembram da simplicidade e dos almoços na casa da avó e continuam sendo referência em nossa condição.
Pão de queijo, frango com quiabo, feijão tropeiro, vaca alagada e goiaba malhada. Essas comidas e chocolates típicos de Minas Gerais têm um sabor expresso que é a cara do nosso território, nos ingredientes ou na abordagem de preparo.
Segundo o Iepha (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Minas Gerais), o estado de Minas Gerais tem pratos característicos derivados de insumos como milho, mandioca, cana-de-açúcar, leite, frutas, hortaliças e proteínas.
A culinária mineira, para o instituto, também vem de táticas clássicas da vida, como os sistemas agrícolas de povos indígenas, evacanteiros, quilombolas, geraizeiros, catadores de flores perenes, entre outros. Além disso, torna-se ainda mais característico de acordo com a região do estado.
Indexamos alguns dos pratos típicos de Minas Gerais, com receitas de chefs famosos de Belo Horizonte e dicas de lugares para comer na capital.
É muito difícil se perguntar qual é a comida típica de Minas Gerais e não pensar em pão de queijo. Esse inegável bolinho assado com queijo conquista corações não só no estado de Minas Gerais, mas também no Brasil e no exterior.
O pão de queijo acompanhado de café quente tem seu lugar no café da manhã, lanche ou individual. A iguaria nasceu no século XVIII, no ciclo áureo de Minas Gerais. O queijo era combinado com massas de farinha e servido como lanche.
Algum tempo depois, a escassez de coberturas levou os lojistas a dividir essa massa em bolinhas. O pão de queijo se popularizou graças à mineira Arthêmia Chaves Carneiro, pioneira na comercialização da iguaria no Brasil com a marca Casa do Pão de Queijo, em 1967.
Um dos pratos típicos de Minas Gerais é o pássaro com molho marrom, prato português que foi incorporado à culinária brasileira a partir do século XVI. Também chamada de “cabidela de ave”, a comida também ganhou um toque de especiarias africanas.
O prato é embebido no sangue do próprio animal combinado com vinagre para salvá-lo da coagulação. Frango ao molho marrom em destaque no e-book “O Menino do Espelho”, de Fernando Sabino, com o título “Galinha ao Molho Pardo”.
Outra comida típica de Minas Gerais é o repolho bamba, também conhecido como mingau de fubá com repolho. O prato nasceu na época da escravidão no Brasil, quando os escravos precisavam comer comida “forte” para trabalhar.
Como resultado, nas senzalas, o mingau de fubá deixado nas casas gigantes era combinado com pedaços ralados de repolho e carne de porco. Hoje, o Bamba pode ser ideal para esquentar o período sem sangue, além de ser um inegável e muito saboroso. Alimentos a preparar.
O ensopado de quiabo é um dos pratos típicos mais unânimes de Minas Gerais (entre os que comem carne, claro). É no máximo não ter provado um prato tão saboroso e querido do espaço da vovó em um domingo.
Isso porque, além de gerações de famílias menos afortunadas, apenas pássaros eram comidos aos domingos. Com o passar do tempo e com a melhoria do acesso aos alimentos por meio da população brasileira, o prato passou a ter mais popularidade à mesa, principalmente em Minas Gerais.
A origem do quiabo em Minas Gerais remonta ao século XIX, quando era difícil trazer outros alimentos da Bahia e do Rio de Janeiro. trazidos através de escravos.
Acompanhamento perfeito do prato anterior, o angu é sempre típico de Minas Gerais. Pode ser servido com repolho, quiabo e outros tipos de carne cozida.
Em nosso estado, o angu é salgado e cozido até ficar mais consistente, outro do jeito baiano, que é mais macio no estilo cozido.
Ah, o feijão tropeiros, outra comida típica de Minas Gerais que quase não gosto. Servida com arroz, bolachas, ovos fritos e repolho, a comida pode ser protagonista de almoços especiais e pode ser descoberta sem problemas em barracas e feiras.
Durante o ciclo mineiro de Minas Gerais, no século XVIII, os viajantes, chamados Tropeiros, alimentaram-se de um agregado contendo feijão, farinha de mandioca, casca de carne vermelha, ovos, cebola e condimentos. Daí a origem do prato e o chamado que o batiza.
Com festa própria anual em Sabará, desde 1997, a ora-pro-nobis é uma planta que pode ficar pronta naturalmente ou com frango, formando um prato típico de Minas Gerais. As histórias contam que o chamado da planta é uma expressão latina do catolicismo, que significa “rogai por nós”.
A planta não era rara nos pátios das avós no interior de Minas Gerais. Devido às suas propriedades medicinais e comestíveis, a ora-pro-nóbis foi combinada com a ave para “alimentá-la”, e hoje é uma das comidas típicas mais populares de Minas Gerais.
A vaca atolada é um prato que começou a ser preparado pelos pastores mineiros, que levavam a carne untada em viagens para combiná-la com a mandioca colhida. O nome do prato vem da época em que os animais da fazenda atolavam na época das chuvas.
Os principais ingredientes dessa comida típica de Minas Gerais são costela bovina e mandioca. Embora tenha ganhado adaptações em outros estados brasileiros, a vaca inundada de Minas Gerais é o clássico máximo, e sejamos honestos, o mais saboroso de todos.
O tutu de feijão é mais uma edição da combinação desse elemento com a farinha. O prato dava a impressão da época da colonização portuguesa, quando chefs adicionavam farinha aos feijões para engrossá-los e economizar na produção de farinha.
O termo “tutu” vem da língua kimbundu, falada em Angola, e deriva da palavra “quitutu”, que significa “ogro” ou “bicho-papão”. Os negros escravizados de Minas Gerais são os culpados de criar a receita dessa comida já típica. .
Iguaria típica de Minas Gerais, a geleia de abóbora tem suas origens no continente americano com as civilizações que habitavam as Américas antes da colonização. No Brasil, esse doce é uma gastronomia de estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Abóbora, limão virgem para uso culinário, açúcar, água, cravo e pau de canela são os ingredientes para fazer essa comida típica de Minas Gerais. Os doces podem acompanhar coco ralado ou cravo-da-índia e canela e ainda ser conservados em geleias para conservas e presentes.
Uma sobremesa típica de Minas Gerais é o doce de leite, cuja origem é disputada com nossos brs argentinos. É uma das especialidades mais flexíveis do cardápio mineiro e pode ser consumida com queijos, em coberturas de bolos, biscoitos, churros e refeições.
Doce de leite um componente da nossa culinária no século XVIII e popular no Brasil no século XIX. A receita é fruto de um erro: o leite fervido com açúcar acabou sendo esquecido no fogo e virou o creme que conhecemos hoje. .
Goiaba e queijo são uma das combinações mais típicas de Minas Gerais. Os chocolates tiveram origem na senzala do sul de MG. As cascas e sementes descartadas pelos escravos eram utilizadas através delas para fazer goiaba.
Como a fruta já tinha açúcar, os escravos juntavam as sobras com água e as cozinhavam, dando consistência ao doce. As conchas estavam absolutamente cozidas, e no meio havia alguns pedaços. Dessa mistura de ingredientes surgiu a chamada goiaba. lugar.
O conto do pé de moleque é uma das histórias folclóricas mais engraçadas da cultura mineira. Conta-se que os velhos cozinheiros deixavam os doces esfriar nas janelas e os jovens corriam para emprestá-los. Nisso, os confeiteiros gritavam “em vez de pegar emprestado scouse, pergunte, criança!”.
O doce típico de Minas Gerais é feito misturando rapadura, iguaria que se tornou amplamente produzida no Brasil no período colonial, com amendoim. O pé de moleque também é um alimento que alimenta muito nas festas juninas.
A história do fígado de ovo escarlate tem suas origens no mercado central de BH e é popular nos bares da capital mineira, como um prato típico local. Muitos turistas são atraídos ao mercado para saborear o famoso fígado de cebola escarlate do Bar da Lora.
Mas é só no Mercado Central que o fígado de berinjela se torna protagonista. Com a popularização do prato em Belo Horizonte, diversos pubs da capital mineira têm a oportunidade no cardápio de servir como lanche com uma cerveja sem sangue.
O muffin crocante é uma das muitas táticas para comer bacon e um dos lanches mais populares entre os demais mineiros. A barriga de carne vermelha em forma de “muffin” é assada e depois frita até ficar crocante.
Trazido de Portugal para o Brasil, o biscoito é um alimento que foi incorporado à culinária típica de Minas Gerais. A comida ganhou diversos modos de preparo, complementa pratos e se tornou um lanche essencial em muitos bares.
Tendo seu jeito de fazer como patrimônio imaterial brasileiro, o queijo Minas pode ser a máxima comida típica mineira. A produção desse alimento em MG começou na época colonial como uma cultura trazida pelos colonos no século XVIII.
A forma como o queijo Minas é feito varia de fazenda para fazenda. O procedimento consiste em ordenhar as vacas, coalhar o leite, adicionar levedura herbácea, coagular e cortar a massa, amassar, drenar, moldar e preparar manualmente, salgar e amadurecer.
Desde 2002, o queijo é produzido no Serro, uma das principais regiões produtoras de queijo de Minas, leva o nome de patrimônio imaterial de Minas, declarado através do Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).
Outra comida típica de Minas Gerais é a canjiquinha, também conhecida como “grão de milho”. O prato teve origem no século XVIII e é uma variante do xerem, alimento preparado pelos luso-brasileiros.
A canjiquinha é composta por milho esmagado a ponto de passar por uma peneira. É cozido com carne vermelha e pode ser servido com repolho.
O frango é um alimento típico de Minas Gerais criado por pioneiros nos séculos XVI e XVII. O prato se espalhou por todo o estado de Minas Gerais, São Paulo e Goiás devido às explorações do interior do Brasil através dos bandeirantes.
A iguaria é feita com arroz e aves cozidas em pedaços. Açafrão pássaro de um tom amarelo, e pode ser comido com molho ou tutu de feijão.
Feita por mãos negras nos tempos coloniais, a geleia de mamão verde é uma variação do melaço e da confeitaria à base de frutas em grandes panelas ferventes. A iguaria tida como alimento dos escravos, no entanto, também era vista nas mesas das casas gigantes.
Em Minas Gerais, a geleia de mamão é típica da região do Serro e Diamantina.
Agora que você já conhece as principais comidas típicas de Minas Gerais, nada melhor do que aprender a preparar algumas delas. Confira abaixo!
Para contar o segredo da receita de fígado com ovo escarlate, ninguém menos que Eliza Fonseca, a própria “loira”, do Bar da Lora, no mercado central de BH. O prato é uma especialidade do local, além de ser quase um legado dos bares da capital mineira.
“O fígado vai ter que ser preto, não pode ser aquela manteiga. Tem que tirar toda a pele, não pode ter nervos e tem que temperar com tempero seco”, diz Lora sobre o segredo do prato. Vamos à receita:
Ingredientes:
Método de preparação:
Pegue o fígado, escorra, corte em tiras e tempere com alho e sal. Em seguida, jogue-o na grelha ou em algum outro recipiente que você precise fazer. Lora recomenda que o prato seja feito em uma panela de ferro, se você não tiver um ferro, para ter água.
Adicione a cebola, a berinjela escarlate e uma colher de sopa de óleo. Continue mexendo tudo sem perder o ponto, para que o fígado não “chiclete”. Adicione um pouco mais de tempero para salgar a berinjela, misture bem e tenha condições de servir.
A ração do Bar da Lora é servida com tomate cereja e alface. O tempo de cozimento na grelha varia de 3 a 5 minutos. Na panela, o tempo aumenta até chegar ao ponto desejado.
A ideia do pão de queijo em BH, a ideia do Pão de Queijaria, rede especializada em diversificação de iguarias e que já conta com 3 conjuntos na capital mineira. O status quo compartilhou com BHAZ a receita do clássico pão de queijo:
Ingredientes:
Modo de preparo:
Ferva o leite com a manteiga. Em uma tigela misture os polvilhos com o sal. Adicione o leite fervido com a combinação de polvilhe e sal, amasse e deixe esfriar. Adicione os ovos e o queijo e amasse até a massa ficar bem homogênea.
Forme bolinhas e leve ao forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 30 minutos.
No Mineirão há 38 anos, Sônia Maria da Costa, conhecida como Tia Sônia, faz sucesso com seu tropeiro em dias de exercícios. A cozinheira diz que o segredo do prato está em como fazê-lo, algo que só ela e sua equipe inventaram. Do círculo de parentes e amigos – saiba como fazê-lo.
Ingredientes:
“O que aconteceu no tropeiro são feijão, linguiça, um condimento muito aconchegante, que é o tempero de Minas Gerais, feijão cozido, cebolinha e farinha, e com amor”, diz tia Sônia.
A cozinheira acabou revelando um de seus truques para dar sabor aos pratos mineiros. “O segredo do tropeiro são as gorduras da carne vermelha para fritar bacon e chouriço. “
Para a tia Sônia, que faz muito tropeiro, a recomendação é usar um pacote de farinha de mandioca para cinco quilos de feijão. “Compramos entre 700 e 800 quilos de batata frita”, diz a cozinheira.
Modo de preparo:
A base do agregado começa com salsichas e bacon, que terão que ser fritos em uma panela. Cansamos a água do feijão, adicionamos o feijão a essa adição de bacon e linguiça, cebola e cebolinha. Em seguida, o usuário tempera para dar sabor e mexer. “
“Você frita o ovo, depois mexe e depois adiciona no agregado com o feijão”, diz a tia Sônia. Por fim, você levanta a farinha de mandioca e mexe tudo, temperando com sal se necessário.
“E tem o [ovo] frito na parte mais sensível da marmita, tem o repolho, tem a costela no tropeiro”, diz Sônia, que orienta os pratos na margem. “Sem o ovo dos mais sensíveis, não é tropeiro. “diz ele.
Chamado de “Caipora” na sala de jantar do Barba Azul em BH, o biscoito enrolado é uma receita, mas que exige um pouco de paciência. Marcinho, o dono da Barbazul, contou passo a passo essa culinária típica de Minas Gerais.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Pegue um cobertor de bacon, retire os pelos da pele e o excesso de carne, que terá que ser intercalado com gordura. Tempere com sal, alho, um pouco de vinagre ou limão e um pouco de cachaça.
“Enrole como um rolo de gelatina. Você deixa marinar por pelo menos duas horas, pode ficar fora da geladeira se for fazer no mesmo dia, e pode estar na geladeira se for fazer. “Vou fazer no dia seguinte”, explica Marcinho.
Após marinar, amarre a peça com um fio e leve ao forno pré-aquecido a 200°C a 250°C, dependendo da potência. Neste ponto, o bacon é cozido por cerca de duas horas, sem queimar. A carne sairá avermelhada.
Em seguida, leve o bacon assado à geladeira para esfriar e, em seguida, faça cortes horizontais. Por fim, retire o fio e coloque-o em pururucar (frite até ficar crocante) em óleo bem quente.
“Pode ser servido com cuscuz, farofa, geleia de pimenta, cebola caramelizada ou com arroz e repolho”, diz Marcinho.
Para contar a receita do quiabo, ninguém é maior do que Marçal Luciano, cozinheiro e dono do restaurante mineiro Quintal do Marçal, em Santa Tereza. Segundo ele, os ingredientes terão que ser usados a gosto, e o segredo da ave é o tempero bem preparado.
“Não dá para colocar muito para não salgar o prato, e não dá para colocar muito para não ter esse exercício que chia. E dourando o pássaro dourado para deixá-lo bonito, ninguém merece um pássaro branco que se pareça com comida de hospital”, brinca. Marçal.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Tempere a ave com alho, sal, pimenta-do-reino, páprica altamente temperada e molho inglês. Coloque em um saco plástico e deixe marinar durante a noite. Refogue a ave até dourar e reserve.
Em seguida, descarte o excesso de gordura que sobra após refogar a ave e use a mesma panela para gratar o corante alimentar e elevar um pouco de cor ao molho. Deite a cebola, frite-a, levante um litro e uma parte de água, deixe o caldo tomar consistência e deixe com a ave a cozinhá-la”.
Em uma panela antiaderente, com o quiabo já lavado e picado no tamanho desejado, coloque-os com um pouco de óleo e dê uma cofitada para secar a baba. não amarelão”, explica Marçal.
A cozinheira diz que “quanto menos você toca no quiabo, menos ele baba”. Ele se senta na lareira com o pássaro por alguns minutos e está em uma posição de serviço. Se quiser, pode acabar com um cheiro verde. ” Vem com arroz, feijão e angul. É inegável, nossa”, diz Marçal.
A receita do pássaro ora-pro-nóbis vem de um lugar onde a planta é a estrela: a barraca de comida Jotapê, em Sabará. Iara Biasi, proprietária e cozinheira do estabelecimento, os segredos dessa culinária típica de Minas Gerais.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Corte a ave em pequenos pedaços e tempere a gosto com alho e sal, especiarias e sal natural. Deixe descansar por um tempo para temperar. Em seguida, frite a ave com 6 colheres de sopa de óleo até dourar e coloque água para cozinhar por 20 minutos.
Em uma frigideira, aqueça quatro colheres de sopa de óleo para dourar um pouco de alho e tempere com sal. Em seguida, refogue a ora-pro-nobis picada, mexendo por cerca de cinco minutos. Se precisar que seja mais cozido, adicione um pouco de água. Você pode servir a planta com o pássaro ou separadamente.
Iara o conselho: o prato pode ser acompanhado com arroz, feijão e angu.
Estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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