A SES (Secretaria de Estado da Saúde) investiga cinco casos suspeitos de febre em Mato Grosso do Sul. Dos sete casos notificados, dois já foram descartados para doença transmitida por carrapatos.
No entanto, outras cinco instâncias são investigadas:
Todos esses casos são de tratamento domiciliar. Além deles, o caso de uma criança de um ano internada em Campo Grande também está sendo investigado.
Os dois casos que foram descartados são um jovem de 29 anos, de Ribas do Rio Pardo, e outro de 63 anos, da capital.
A prevenção da febre maculosa das Montanhas Rochosas envolve não ter ou dificultar o contato com o carrapato. Para evitar a contaminação pela doença, a SES/MS recomenda algumas medidas a serem seguidas entre a população, principalmente em locais onde há ameaça de exposição a carrapatos. :
É uma doença infecciosa através de bactérias do gênero Rickettsia e é transmitida através da picada de um carrapato inflamado, do gênero Amblyoma, mais conhecido como carrapato-estrela. Esse tipo de carrapato inflamado pode ser encontrado em cavalos, roedores e marsupiais que vivem em áreas rurais ou urbanas.
A doença pode ocorrer em qualquer pessoa de qualquer idade desde que sejam expostas ao carrapato inflamado, no entanto, a população atual (20 a 49 anos) é a mais afetada, basicamente os homens, com relatos de exposição a carrapatos e animais silvestres, são mais preponderantes na contaminação da doença. O alerta também é válido para pets que frequentam ambientes de matas, rios ou cachoeiras e que, infelizmente, não são liberados do hospedeiro.
Os principais sintomas da febre das Montanhas Rochosas são:
Também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que coçam, mas podem se acumular em direção às palmas das mãos, braços ou plantas dos pés. A doença tem um período de incubação que varia de 2 a 14 dias.