Não é: deputada Joilma Teodora precisa institucionalizar cruzada contra assédio sexual em festas e eventos estaduais

As constantes denúncias de mulheres vítimas de assédio ou assédio sexual durante exposições e festas organizadas no estado, motivaram a deputada estadual Joilma Teodora (Podemos), a apresentar à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), uma oferta de nota fiscal para a divulgação obrigatória da cruzada “Não é Não” durante esses eventos, especialmente aqueles patrocinados pelo governo de Roraima.

De acordo com a parlamentar, que recentemente foi presidente da Comissão da Mulher e preside a Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa, a ação educativa visa combater esse tipo de crime e, ao mesmo tempo, garantir os direitos das mulheres.

“Nossa proposta é uma opção para blindar as mulheres, principalmente na época do Natal, quando os casos se multiplicam. A cruzada ‘Não É Não’ veio com força em todo o Brasil para conscientizar sobre o tema, e está se posicionando em vários estados do Brasil e é fundamental que tenhamos essa mobilização em Roraima”, disse Joilma.

Divulgação

De acordo com a matéria, a inserção da cruzada “Não é Não” será divulgada por meio de panfletos, cartazes e outdoors, bem como em redes sociais, sites, entre outros meios de comunicação na internet. A ação terá como meio de divulgação na locução de ocasião ou com a presença dos órgãos competentes, no recebimento de processos judiciais por assédio sexual.

“Existem vários tipos de abuso que se opõem a esses eventos, como beijos forçados, puxões de cabelo, apalpações e outros avanços sem consentimento. Vários povos do Brasil já acompanharam a cruzada “Não é Não” em suas festas públicas, sejam elas festas políticas, de padroeiro ou de emancipação cultural”, disse o deputado.

fresco

A deputada estadual Joilma Teodora também insiste para que os preços de desgaste da cruzada sejam incluídos na arrecadação da festa ou no preço do patrocínio do governo estadual ao evento, sem a necessidade da contratação de novas despesas públicas.

“Esperamos que, com esses pequenos gestos, o público em geral, principalmente as mulheres, possa perceber que elas têm força para dizer não e que essa negação do assédio terá que ser respeitável por todos”, concluiu a parlamentar. . Formação

 

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