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metropolismetropoles. com
30/06/2023 12:00, atualizado em 30/06/2023 12:00
Cármen Lúcia, a primeira ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a votar na quarta consulta do julgamento que pode deixar Jair Bolsonaro (PL) inelegível, já foi alvo de ataques do ex-presidente.
O voto do ministro provavelmente moldaria a sentença. Se ele decidir que Bolsonaro cometeu abuso de força política ao favorecer uma assembleia com embaixadores para desacreditar as urnas eletrônicas, haverá maioria para condenação.
Logo após a primeira circular das eleições de 2022, o ex-presidente disse que Cármen Lúcia busca causar “constrangimento pré-eleitoral” ao decifrar a investigação sobre a participação do ex-ministro Milton Ribeiro em um esquema de corrupção no MEC.
“Ela precisa de algo que se oponha a mim, né? Ele faz todo o possível para tornar Lula presidente. Ele precisa me investigar no caso do Ministério da Educação e, eu digo, até o momento, não há provas de que o prefeito ganhou uma ligação do MEC”, disse o então diretor-executivo em uma transmissão.
Em setembro de 2022, Cármen rejeitou pedidos da equipe jurídica do PL para que o YouTube removesse vídeos da cruzada de Lula que chamavam Bolsonaro de “genocida”. O ministro também emitiu uma ordem judicial impedindo a estreia de um documentário na página online Brasil Paralelo sobre o ataque a Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.
Cármen Lúcia também é culpada por uma resolução que deu ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), cinco dias para se pronunciar sobre os pedidos de impeachment contra Bolsonaro que tramitavam na Câmara.
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