Os primeiros efeitos do censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicaram que a população brasileira é de 203. 062. 512, um aumento de 6,45% em relação ao censo de 2010. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro continuam sendo os estados mais populosos do país, com todos os 3 concentrando mais de 40% da população brasileira. São Paulo, a maior em população, tem 44,4 milhões de habitantes; Minas Gerais, US$ 20,5 milhões; e Rio de Janeiro, 16. 054. 524, um aumento de 0,4% em relação ao último censo.
O censo é um vasto procedimento de coleta de dados sobre a população brasileira, realizado a cada 10 anos através do IBGE, para traçar um perfil socioeconômico do país. A última coleta foi feita em 2010, e as edições existentes aconteceram em 2020, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
Em 2021, haverá algum outro adiamento por falta de recursos do governo. Além de saber com precisão a duração da população, o censo tem como objetivo baixar o conhecimento sobre as características dos moradores: idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda. , saneamento fundamental da habitação, entre outras informações.
Naquele momento inicial, o IBGE apresentou os números da população do país, suas principais regiões e municípios. Nas Unidades da Federação (UF), a população tem sofrido pouca reposição em sua distribuição. A região Sudeste continua sendo a mais populosa, seguida pelo Nordeste (26,9%), Sul (14,7%), Norte (8,5%) e Centro-Oeste (8%).
Sobre as cidades do Rio, São Paulo e Brasília
Entre os municípios, a capital paulista continua sendo de longe a cidade mais populosa do país: 11. 451. 245 habitantes, um crescimento de 5,3% até 2010. O Rio é o vice-líder, com mais de 6,2 milhões e um mínimo de 1,72. É seguido por Brasília (DF), com 2,8 milhões de habitantes, 9,52% a mais. O menor município do país é Serra da Saudade (MG), com 833 habitantes.
No estado do Rio, a capital é a que tem a maior população: 6. 320. 446 habitantes. Outros municípios do estado com maior concentração populacional são: São Gonçalo (999. 728), Duque de Caxias (855. 048), Nova Iguaçu (796. 257), Niterói (487. 562) e Belford Roxo (469. 332). Uma curiosidade: a comunidade mais populosa do Brasil é Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, com 367. 160 habitantes.
Em termos de distribuição populacional, o estado do Rio é a unidade federativa mais urbanizada do Brasil, com cerca de 96,7% da população vivendo em áreas urbanas; Apenas 3,3% da população vive em áreas rurais. Em termos de gênero, 52,3% são mulheres e 47,7% são homens.
Na Serra Fluminense
Entre declínios e expansão populacional na região serrana do estado do Rio, destacamos (em ordem alfabética):
Jardim Bom = 28. 102 (-10,93%)
Cachoeira do Macacu = 56. 943 (4,66%)
Cantágalo = 19. 390 (-2,22%)
Carmen = 17. 198 (-0,41%)
Duas barras = 10. 980 (0,46%)
Macuco = 5. 415 (2,77%)
Nova Friburgo = 189. 937 (4,33%)
Petrópolis = 278. 881 (-5,71%)
Santa Maria Madalena = 10. 232 (-0,86%)
São Sebastião do Alto = 7. 750 (-12,87%)
Teresópolis = 165. 123 (0,84%)
Trajano de Moraes = 10. 302 (0,13%)
Queda = 15. 206 (1,98%)
Sobre transferências
As estimativas populacionais por meio do IBGE também servem de parâmetro para títulos públicos brasileiros, como transferências de renda da União para municípios.
A distribuição do Fundo de Participação Estadual e Municipal (FPM) por meio do Tribunal de Contas da União (TCU) é uma das finalidades do Estado que leva em conta os números do censo. Para a grande maioria das localidades — todas aquelas que não são capitais e têm menos de 142. 633 habitantes — o critério usado para movimentar recursos é a população.
O número de população considerado pelo IBGE define o coeficiente em que o município está cadastrado. Esse índice determina a participação de um determinado município no fundo. Quanto menor a população, menor o coeficiente e, portanto, menor a circulação pela União.
A minimização da população em relação às estimativas passadas possivelmente substituiria o quadro dos municípios. Em 2023, não haverá reposição na distribuição, já que o TCU havia estabelecido que seriam aplicados os mesmos parâmetros de alocação utilizados no ano passado. Em 2024, no entanto, esses números ainda não foram definidos.
Importante saber
Assim, com base no exposto, o censo identifica dados para a progressão e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e pessoais. Interfere, por exemplo, na distribuição das transferências da UE para estados e municípios e na identidade dos espaços de precedência para o investimento em saúde, educação, habitação, transporte marítimo e energia. Em detalhes, é o seguinte:
Resumo do censo no Brasil
O primeiro censo da população brasileira foi realizado em 1872, ainda sob o Império, mas é a partir de 1890, já sob a República, que os censos se tornaram decenais. O Brasil mantém um histórico razoável de censos normais e de última geração; itArray, por exemplo, o primeiro país a apresentar a questão da fecundidade e o único da América Latina a coletar informações de fontes de renda.
Os censos populacionais são a única forma de captar o cenário de vida da população nos municípios e localidades do país. Os outros inquéritos domiciliares são inquéritos padrão, que não são representativos de todos esses níveis geográficos.
Não só o governo federal e a sociedade civil se beneficiam das informações censitárias; a descentralização político-administrativa restabelecida com a Constituição de 1988 aumentou muito a demanda por mais informações desagregadas. Prefeitos, governadores, órgãos municipais e estaduais de planejamento, com maior autonomia e novas responsabilidades, contam hoje, como nunca antes, com os censos populacionais para fazer suas opções possíveis sobre as informações atualizadas da população.
A partir de 1960, os censos seguiram a estratégia amostral de coleta de dados e os efeitos publicados foram classificados em dois grupos: os Resultados do Universo, que agruparam em conjunto o conhecimento dos dois tipos de questionários, e os Resultados da Amostra.
Para o funcionamento do censo de 1990, o IBGE precisou arrendar mais de 180 mil pessoas em caráter temporário. Quando a contratação dessa cota foi legalizada, em julho de 1990, não houve tempo hábil para concluir o procedimento público de fixação de recursos humanos para o censo. , que estava previsto para começar em setembro. Por isso, o IBGE trouxe à tona o Censo Demográfico de 1990, em 1991. A partir deste ano, disquetes e sistemas automáticos de microconhecimento e consulta de conhecimento agregado foram utilizados pela primeira vez como meio de divulgação das informações censitárias.
Em 1º de agosto de 2022, o Brasil tinha uma população de 203. 062. 512 habitantes. Desde 2010, quando foi realizado o último censo populacional, a população do país aumentou 6,5%, ou seja, 12. 306. 713 pessoas a mais. Isso se traduz em uma taxa de expansão anual de 0,52%, a menor observada desde o início da série antiga, iniciada em 1872. , ano da primeira operação censitária no país. O conhecimento é dos primeiros efeitos do Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE. (Fontes: IBGE, Agência Brasil, O Globo)
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