Dia das Finanças: Freiberger e Paulo Gala falam sobre Brasil, China e Estados Unidos

O gerente da Dália, Murilo Freiberger, e o economista-chefe do Master, Paulo Gala, marcaram presença no Finance Day

por BP Money

O gerente da Dahlia Capital, Murilo Freiberger, e o economista líder do Banco Master, Paulo Gala, marcaram presença no “Finance Day”, organizado por meio da BP Money, que aconteceu nesta quarta-feira (5), em Salvador. Os dois discutiram temas como China, Estados Unidos e Brasil.

Em uma troca verbal sobre a economia chinesa, Freiberger disse que o país asiático se deliciará com uma expansão mais lenta nos próximos anos. De acordo com o diretor da Dahlia Capital, a China vive um problema demográfico primário, com uma população encolhendo em ritmo acelerado. o que terá um efeito sobre o mercado de trabalho duro do país no futuro.

“Vamos ver a China crescer menos do que no passado, até porque é uma coisa natural. O país está entrando em uma era demograficamente complicada. A população chinesa não impede o crescimento, mas começa a encolher muito rapidamente. A população da China e a expansão do mercado de trabalho duro serão muito diferentes nos próximos anos”, disse Freiger.

“A tendência é que a expansão da China seja impulsionada mais pela entrada interna do que pela estrutura civil”, acrescentou.

Questionado sobre a economia dos EUA, Gala acredita que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) não será capaz de fazê-lo. EUA) Vai desacelerar o ciclo de elevação dos juros, já que o país tem um mercado de trabalho fortalecido.

“Estamos chegando ao fim do ciclo de pico de juros. O mercado se pergunta se haverá mais altas, ainda mais pela sutileza do fim desse ciclo. Estou do lado dos economistas que haverá um toque confortável porque ultimamente estamos vivendo um cenário mais poderoso no mercado de trabalho. Há cinco milhões de desempregados nos Estados Unidos e dez milhões de empregos”, disse o economista-chefe do Master Bank.

Freiberger disse que a supremacia econômica dos EUA dificilmente será no futuro, devido à sua localização geográfica e desenvolvimento tecnológico.

“Os Estados Unidos têm uma posição geográfica e tecnológica tão privilegiada que é muito difícil ameaçar sua supremacia. Os Estados Unidos são o país evoluído do mundo com uma população em desenvolvimento. No longo prazo, é muito difícil competir com isso”, disse o chefe da Dahlia Capital.

Em relação ao Brasil, Freiberger disse que os últimos 3 anos foram muito complicados para a economia brasileira, que o país enfrentou uma pandemia, uma crise inflacionária e uma crise econômica causada pela guerra na Ucrânia. Apesar dos pesares, segundo o executivo, as perspectivas de longo prazo para a economia local são ultimamente positivas, impulsionadas pela recuperação da economia chinesa e pela alta dos juros nos Estados Unidos.

“O mercado nos últimos anos se divertiu com os 3 flagelos do Egito. Nos deleitamos com tantas coisas ruins que nem as colocamos em perspectiva. Passamos por uma pandemia muito dura, depois uma crise inflacionária e depois, como se não bastasse, entramos em uma guerra no meio da Europa. Tudo foi muito implacável com as outras pessoas e com o mercado”, disse.

“Quando olhamos para dois eventos globais este ano: a China volta ao normal e crescendo, e os Estados Unidos aumentam as taxas de juros novamente, esses são eventos muito vitais e positivos para o Brasil. Esses dois eventos combinados são muito bons para o custo dos ativos no Brasil. Nosso país é um aluno da sexta série, que nunca falha, mas passa por dar esse “grito”. Então, somando essas duas ocasiões e com um aluno que não reprova, acreditamos que é um ambiente que pode ser muito inteligente para os custos dos ativos no Brasil”, completou o head da Dália Capital.

Gala disse que avalia definitivamente o início do governo Lula, que terminou há seis meses, em julho.

“Minha avaliação é positiva, é muito parecida com a avaliação do mercado, por sinal. Os preços de mercado, a variação de estoque e a moeda local apontam para uma perspectiva positiva. Vale lembrar também que tivemos uma melhora no score de crédito da dívida brasileira, anunciada recentemente por meio da Fitch. Além disso, o governo está basicamente conseguindo no fator da transmissão da votação do marco fiscal e da reforma tributária”, informou Gala.

Questionado sobre os embates entre o Banco Central e o governo Lula, Gala disse que o impasse entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já é “uma página passada”.

“Acho que esse choque já virou a página, já que o Banco Central já indicou nos últimos minutos do Copom [Comitê de Política Monetária] que vai baixar os juros para 0,25% em agosto. Além disso, o Senado aprovou novos administradores para a Colúmbia Britânica, que foram nomeados por meio de Lula e estão alinhados ao governo. A tendência é que o ponto de choque entre o BC e o governo diminua muito nos próximos meses”, disse o economista-chefe do Banco Master.

Quanto à reforma tributária, que está prestes a ser votada em plenário, Gala disse que sua aprovação é essencial. “Isso é imprescindível porque temos um labirinto fiscal. Nunca estivemos tão perto de aprovar a reforma tributária. “como este. Temos que avançar e dar um passo vital, longe do ideal, mas que vai sair na frente”, disse.

Redação BP Money

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