De acordo com as estatísticas de violência divulgadas pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), no primeiro semestre de 2023, Mato Grosso do Sul registrou 214 vítimas de mortes violentas, que vêm com os crimes de homicídio doloso, roubo e lesão corporal seguidos. Através da Morte
A investigação da Secretaria apontou ainda que, das 214 ocorrências, 202 foram homicídios dolosos, nove foram lesões corporais seguidas de morte e 3 foram roubos, ou seja, roubos com morte. Destes, 70 crimes ocorreram em Campo Grande.
De acordo com os dados, de janeiro a junho, mês com maior ocorrência de crimes violentos abril, com 43 crimes, em Mato Grosso do Sul.
Em contrapartida, foram 29 crimes violentos em junho. Na capital, janeiro registrou o número de crimes dessa natureza, com 18 casos, e em maio foram apenas seis, enquanto Campo Grande registrou o menor número, em 2023.
Recorde-se que os números são semelhantes aos dos últimos dois anos, quando foram registados 228 crimes desta natureza em 2022 e 211 em 2021. Em Campo Grande foram 62 ocorrências na mesma época de 2022 e 53 em 2022, o que significa que apesar de serem crimes graves, em quase 3 anos não houve um aumento significativo.
A taxa de homicídios no Estado-Membro é de 1,3 crimes violentos por cem mil habitantes por mês, inferior à média brasileira de 1,53 homicídios por cem mil habitantes.
O levantamento, que coleta conhecimento mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria com o NEV-USP (Centro de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2022, o total foi de 510 assassinatos.
Para o atual secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, esses sinais falam por si. “Isso mostra que a estratégia, a integração das forças de segurança, os investimentos que o governo do Estado tem feito, seja em pessoal, educação e estrutura, bem como o esforço e empenho dos agentes de segurança pública, tanto no posto de controle quanto no ponto final, pintam e impactam não só nos números, mas também nos números. mas também na população, cujas vidas e bens estão protegidos”, disse Videira.
FEMICÍDIO
Segundo o conhecimento do Monitor da Violência, publicado por meio do portal “g1”, em março deste ano, Mato Grosso do Sul tem o maior índice de feminicídios do Brasil: 3,5 compatível com 100 mil mulheres. No ano passado, 43 mulheres foram vítimas de crimes de ódio. Em 2021, o estado registrou 31 feminicídios. As estatísticas são da Sejusp (Secretaria de Estado).
de Justiça e Segurança Pública). Neste ano, o estado já registra feminicídios.
O caso mais recente ocorreu na madrugada do último sábado (1º), quando Natali Gabrieli da Silva Souza matou por meio do companheiro Cleber Corrêa Gomez, de 30 anos. O casal foi flagrado bebendo e em determinado momento começou uma discussão. , quando Cleber pegou uma faca e esfaqueou a vítima. O culpado está preso.
CASO DO JOGADOR
Entre os crimes violentos máximos, e o máximo recente, está o caso do jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, no município de Sete Quedas, a 468 km de Campo Grande. Segundo versões, o jovem estava desaparecido desde a última segunda-feira (26), e seis dias após o início das buscas, partes do corpo da vítima foram encontradas no Rio Iguatemi.
A ex-namorada do jovem, Rúbia Joice, de 21 anos, foi presa por destruição, sequestro e ocultação de cadáver. Ela foi transferida para a delegacia de Iguatemi. Outro detido foi Danilo Alves, de 19 anos, que teria esquartejado a vítima. O caso, o primeiro de todos os registrados como desaparecidos, foi transformado em homicídio culposo e acobertamento de cadáver.
Apenas (5), a polícia reconstruiu o crime na casa da ex-namorada, segundo depoimentos dela e de uma amiga.
Na próxima sexta-feira (7), será realizada uma coletiva de imprensa na Câmara Municipal de Sete Quedas-MS, para explicar mais pontos principais sobre o caso com a participação do delegado titular da Delegacia de Polícia de Sete Quedas, Dra. Lucélia Constantino de Oliveira, a delegada do Defron (Comissariado Especializado de Repressão aos Crimes de Fronteira), Dr. Marcos Werneck Pereira e representantes da Polícia Militar, bombeiros e peritos.
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