Governo estabelece normas de licenciamento ambiental para empresas em Mato Grosso do Sul

Em nova solução publicada nesta segunda-feira (26) no DOE-MS, a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) explicou os critérios para a apresentação do estoque de projetos de combustíveis de efeito estufa que permitem às empresas baixar uma licença ambiental. Desde que o Estado se comprometeu com o projeto de projetos de redução de dióxido de carbono até 2030.

O inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) é um levantamento para quantificar e contabilizar as emissões e remoções desses combustíveis emitidas por meio de uma atividade/empresa.

Assim, o Estado defende que o documento deve conter dados aplicáveis, tais como:

As emissões a serem inventariadas são as de dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) no estado dióxido de carbono (CO2e). Destes, o CO2 é o GEE máximo aplicável e sua principal fonte é a combustão de combustíveis fósseis como carvão, gás vegetal, gasolina, diesel e outros derivados do petróleo.

Todas as empresas que quiserem licença ambiental para se instalar em Mato Grosso do Sul terão que fornecer um estoque de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Esses dados são essenciais para que o governo planeje medidas de descarbonização de Mato Grosso do Sul rumo a um estado neutro em carbono até 2030.

Assim, as atividades e empresas originalmente sujeitas à apresentação de avaliação ambiental, relatório de controle ambiental e relatório ambiental simplificado devem apresentar seu estoque de emissões de GEE como condição para sua autorização, independentemente do estágio em que se encontrem.

Além disso, o inventário deve ser apresentado anualmente até 30 de Março de cada ano. Assim, as atividades cuja autorização é realizada por meio de Autorização Ambiental devem apresentar os inventários a cada um ano, enquanto permanecerem sob autorização.

As estimativas de emissões devem ser informadas ao Imasul (Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul). A correção foi publicada no DOE-MS nesta segunda-feira (26) com correção após a publicação original em 7 de junho de 2023.

O método adotado pelo Governo do Estado para calcular e determinar o volume de emissões de GEE, que será utilizado na elaboração do inventário de emissões de GEE, é o mesmo seguido pelo Programa Brasileiro de Protocolo de Gases de Efeito Estufa, que recebe técnicas da Fundação Getúlio Vargas. Esse método foi desenvolvido por meio de pesquisadores contratados por meio do Comitê Científico das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Organização das Nações Unidas) e é identificado por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

O estoque de emissões de gases de efeito estufa já estava previsto na Lei nº 4. 555, de 15 de julho de 2014, que estabelece a política de mudanças climáticas do Estado. O artigo 15 dessa lei estabelece: “As licenças ambientais das sociedades anônimas e suas bases de dados devem integrar a finalidade climática, sendo compatíveis com a comunicação do Estado, a avaliação ambiental estratégica e o registro público de emissões”.

Além disso, a solução levou em conta a adesão do Estado à cruzada Race to Zero e à Under2 Coalition, agendas globais que visam emissões líquidas zero de gases de efeito estufa.

A Semadesc pretende implementar o Plano de Ação Climática 2050, que inclui metas intermediárias de redução de emissões de gases de efeito estufa, explicitadas por meio do Protocolo de Kyoto para os anos de 2030 e 2040, e neutralização das emissões líquidas até 2050, e o Plano Estadual Carbono Neutro do MS, que visa identificar um estilo de progressão baseado em uma economia de baixo carbono. a conservação e melhoria dos ativos ambientais e a redução de passivos ambientais, com metas até 2030.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *