Três motociclistas morreram em dois ferimentos ocorridos entre a madrugada desta quinta-feira (27) e a madrugada desta sexta-feira (28), em um período inferior a 12 horas, em Mato Grosso do Sul.
Um dos ferimentos ocorreu em Campo Grande por volta das 05h30 de hoje. Vinicius Costa Barbosa trafegava na Avenida Júlio de Castilho em uma motocicleta Honda Titan quando perdeu o volante e bateu em um poste.
A criança morreu na hora.
Além do motociclista, havia um indivíduo que na garupa da motocicleta e sofreu escoriações, foi encaminhado através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino.
De acordo com o boletim de ocorrência, o motociclista estava com Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Peritos foram enviados ao local e as investigações vão apurar os motivos e casos da reviravolta do destino. O caso foi registrado como uma reviravolta do destino do tráfico, com uma fatalidade fatal causada pela própria vítima.
Outra reviravolta do destino ocorreu na noite de quinta-feira na MS-147, por volta das 18h50, entre os municípios de Fátima do Sul e Dourados, e deixou dois mortos.
Segundo dados do site Dourados News, Valter Junior Pereira de Oliveira, de 29 anos, pilotava uma scooter Shineray, quando colidiu frontalmente com uma Honda Titan preta, conduzida por Marco Antônio Cabreira Araújo, de 28 anos.
Os dois motociclistas morreram no local, após chegada dos bombeiros.
Casos da reviravolta do destino também serão investigados.
A pedido do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério Público Federal abriu um inquérito civil público para investigar animais silvestres no perímetro urbano da BR-163, na região da Chácara da comunidade dos Poderes, em Campo Grande.
O Ibama alertou para o maior índice de morte de animais no trecho do km 484 e pediu que medidas sejam tomadas diante do número de pedestres esmagados na área.
Essa não é a primeira tentativa do Ibama de reduzir a mortalidade nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Na BR-262, entre Anastácio e Corumbá, milhares de árvores serão cortadas nas laterais da estrada para que os animais impeçam a travessia da via.
A medida será tomada com base em uma realizada por meio da entidade Via Fauna, a pedido do Ibama e do Dnit, que destacaram o desejo de eliminar todas as plantas em uma faixa de sete metros do acostamento da rodovia para facilitar a visualização. animais antes de entrarem na estrada.
Além da vegetação, o estudo destacou a necessidade de instalar pelo menos 140 quilômetros de telas de dois metros de altura nos locais mais críticos, próximos a cursos d’água e refúgios ecológicos.
Em 2019, o Dnit chegou a instalar cerca de 16 quilômetros de tela, mas todas elas terão que ser removidas e refeitas, por estarem muito próximas da pista e não atenderem às normas técnicas. As novas telas devem ser instaladas ao pé do aterro, longe da pista.
Além disso, 22 radares terão que ser ativados. Doze já foram implementados, mas apenas cinco estão funcionando.
Outra exigência do Ibama é a abertura de cinco novas passagens subterrâneas em locais críticos. Essas aberturas, segundo o superintendente do Ibama, serão feitas para atrapalhar o trânsito.
Colaboração: Neri Kaspary
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Durante uma expedição do Instituto Homem Pantaneiro, o biólogo Sérgio Barreto viu uma onça-pintada descansando tranquilamente nos galhos de uma árvore.
“Eu navegando pelo Rio Paraguai, quase no meio do rio, em direção a Corumbá, procurando pauzinhos, que são cicatrizes do fogo. Foi quando vi, em frente à luz, o que dava a impressão de ser um aglomerado de plantas que lembrava o formato de uma onça”, disse Barreto.
O personagem chamou a atenção, mas o biólogo gostava de esperar que ele fosse atingido perto da árvore para ter certeza de que se tratava de uma onça-pintada, antes de avisar seus companheiros de expedição.
“Passei por cima e, quando vi o formato das pernas e rosetas, talvez não tenha entendido. Era um sol muito forte, madeira carbonizada. Eu disse que poderia ser apenas uma onça-pintada. Depois de contar para as outras pessoas no barco, foi uma emoção geral”, disse.
Segundo ele, o dia havia sido complicado, e a cena da onça calma em um dos pauzinhos buscava na expedição um elemento essencial para “coroar” o trabalho.
“Para mim foi como um sinal. Porque tinha sido um dia confuso, e coroou uma expedição total. Perdemos a noção do tempo. Perdemos o almoço, e o almoço é importante”, brinca, “Não consigo entender como essa onça estava ali, assim, nesse lugar. É uma força da natureza”, concluiu.
O veterinário do IHP, Diego Viana, que tirou as fotos da onça-pintada, observou que não é incomum ver onças nas árvores mais sensíveis da região.
“Isso não é muito incomum na equipe do IHP. Em 8 anos do programa Felinos Pantaneiros, já ocorreram vários, mas nunca havíamos observado uma onça-pintada na maioria das árvores dessa região”, disse.
Um estudo publicado em junho deste ano por pesquisadores do Onçafari, Panthera, SOS Pantanal, Instituto Pró-carnívoros, USP e UFRS relatou esse hábito das onças-pintadas fêmeas no Pantanal Miranda. Eles buscam abrigo para si mesmos e para seus filhotes.
A observação na região da Serra do Amolar mostra evidências de que o hábito se repete na sub-região do Pantanal.
“A árvore onde ele descobriu a onça-pintada é icônica para outras pessoas, como outras pessoas no Pantanal, pesquisadores. Já foi queimado, mostra essa cicatriz do passado. E agora pode servir apenas de abrigo”, diz Diego. La O momento de maior ameaça de incêndio na Serra do Amolar é em setembro, segundo estudos da Lasa/UFRJ.