O FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) destinou R$ 1,3 bilhão para Mato Grosso do Sul, de um orçamento previsto de R$ 2,4 bilhões em 2023. Isso representa 63% dos recursos já implementados. Desde sua criação, em 1989, o FCO investiu R$ 29 bilhões em 248 mil projetos consistentes no estado.
O conhecimento foi divulgado nesta sexta-feira 14 na 7ª assembleia do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), em Campo Grande. A assembleia foi presidida pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, acompanhado da superintendente de Desenvolvimento da Sudeco, Rose Modesto; o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni; e a vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior.
Também fizeram parte da programação o secretário-executivo da Semadesc para o Desenvolvimento Econômico, Rogério Beretta, o secretário-adjunto Walter Carneiro Júnior, a coordenadora-geral dos Fundos, Luciana Barros, e os conselhos de representantes do Banco do Brasil Desenvolvimento Econômico – CDE e do Conselho Estadual do FCO.
O cronograma girou em torno dos processos de atualização e acompanhamento das atividades do Fundo Constitucional para o financiamento do Centro-Oeste e da programação do Fundo para o exercício de 2024.
O titular da Semadesc, Jaime Verruck, destacou o papel do conselho na destinação dos recursos do fundo. Grosso do Sul, tanto na liderança rural quanto no campo empresarial. Buscamos motivar o segmento publicitário a buscar esses recursos, mostrando o quanto o FCO representa para Mato Grosso do Sul. São 2,4 bilhões de reais por ano, investidos diretamente na criação de tarefas e novas atividades”, disse o secretário.
A superintendente Rose Modesto reforçou o papel do fundo como promotor do progresso regional e da redução das desigualdades econômicas e sociais. “A diretoria é atuante e tem feito o dever de casa de forma transparente. O número de tarefas que serão criadas em breve é a prova de que estamos no caminho certo, em busca do progresso econômico do nosso Estado, sem descuidar da busca pelo progresso social”, disse o superintendente.
A vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, participou da assembleia e elogiou a representatividade de Mato Grosso do Sul à frente da Sudeco por meio da posse de Rose Modesto, primeira mulher à frente da autarquia. “Estamos muito satisfeitos com a sua presença na Sudeco, porque vocês conhecem a dor dos mais sensatos e que querem acessar o crédito. Os pequenos e médios comerciantes não conseguem arregimentar os projetos que queriam para viabilizar os recursos”, disse o vice-presidente.
O que há de novo no FCO?
Os técnicos da Sudeco explicaram os regulamentos e invenções do FCO implementados em 2023, como a criação de linhas de financiamento expressas para mulheres comerciantes e para irrigação e drenagem, taxas pré-estabelecidas para operações contratadas por meio do setor de atividade e o envio de uma carta de solicitação ao Gob. Plataforma virtual . br.
A equipe do Banco do Brasil, responsável pela gestão do FCO, apresentou os números da execução orçamentária do fundo em Mato Grosso do Sul até maio. Dos cerca de R$ 2,4 bilhões orçados, R$ 1,3 bilhão já foi distribuído, sendo 64% para a linha rural e 35% para a linha de negócios (indústria, indústria e serviços). O orçamento médio é de R$ 358,1 mil de acordo com a alocação e cerca de 73% das empresas atendidas são menores. Todos os municípios de Mato Grosso do Sul têm pelo menos uma convenção consistente sob contrato com o FCO.
Durante a reunião, o Banco do Brasil anunciou o prazo de 31 de julho para sugestões para a construção do programa anual de investimentos do FCO para 2024. De acordo com o secretário Jaime Verruck, os estabelecimentos interessados em contribuir podem apresentar propostas ao conselho, que consolidará e aprovará o documento. . .
Sobre o CEIF/FCO
O Conselho é um colegiado de deliberação coletiva, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e presidido pelo secretário Jaime Verruck. É composto por 10 membros, sendo cinco representantes de órgãos governamentais e cinco de organizações da sociedade civil. O conselho é culpado por aprovar ou rejeitar pedidos de investimento de valores superiores a R$ 1 milhão.