247 – O Brasil participará de uma cúpula pela paz na Ucrânia, marcada para agosto na Arábia Saudita. Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, recursos diplomáticos no Itamaraty informaram que as negociações foram concluídas nos últimos dias. O encontro, que deve acontecer na cidade de Jeddah, no Mar Vermelho, reunirá representantes de cerca de trinta países, além de membros dos Brics e do governo americano.
Esta não é a primeira vez que o Brasil se envolve em projetos de paz para a Ucrânia. No fim de junho, o país já havia participado de uma iniciativa com representantes dos países do G7, além de países emergentes e da própria Ucrânia.
O governo brasileiro enviou emissários a Kiev e Moscou como parte dos preparativos para a conferência. No entanto, o próprio presidente brasileiro alertou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para que uma negociação de paz seja baseada na tentativa de impor unilateralmente um plano para acabar com a crise.
Na ocasião, na assembleia realizada na Dinamarca, tentou-se aprovar uma declaração final a favor de certas questões do plano de paz ucraniano, mas o conceito foi bloqueado pela resistência dos países emergentes, acrescentou o Brasil.
O deputado brasileiro Celso Amorim insistiu que “não seria produtivo” aprovar o documento, argumentando que qualquer conceito de paz vem de uma discussão entre russos e ucranianos.
Apesar disso, Amorim pressionou para que a assembleia conclua com um acordo para o diálogo, o que já foi visto como um avanço significativo em meio à crise externa.
Para que o processo de paz evolua, o Brasil insiste na importância de incluir China e Rússia nas negociações, já que não há como chegar a um acordo apenas entre os ucranianos. Nesse sentido, a convenção de agosto será uma oportunidade muito importante de discussão. entre todas as partes interessadas.
“Por enquanto, o procedimento ainda se tornará uma assembleia de cúpula de chefes de Estado. Mas fica de fora que, no futuro, a organização possa tomar essa dimensão”, diz Chade.
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