Facção desmantelada que comandava venda de combustíveis para Rio Grande

Segundo as investigações, os investidores eram obrigados a comprar botijões de combustível da quadrilha e precificar os preços.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagraram uma operação primária na manhã desta quarta-feira (28), em Rio Grande, na região sul do estado. O alvo é uma facção de criminosos que, além de promover drogas, são culpados pelos crimes de extorsão, formação de cartéis, ocultação de bens e usurpação de empréstimos.

De acordo com levantamentos, a entidade comandava a indústria de botijões de combustível na cidade. Pequenos industriais eram obrigados a comprar os produtos da quadrilha a preços constantes. Se fizessem o que a organização criminosa queria, quebrariam seus carros e receberiam ameaças de morte.

Na ação de hoje, estão sendo cumpridas ordens judiciais, além de mandados de prisão, em seis municípios gaúchos: Alvorada, Charqueadas, Santa Cruz do Sul, Pelotas, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande.

A operação conta com 370 agentes, sendo 225 da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, 30 do MP-RS, 60 da Brigada Militar, 50 do Supepe e fiscais da Receita Estadual. Além disso, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Gaeco/MPRJ estão apoiando a operação.

Dois policiais do Exército, cujos nomes foram revelados, são investigados por supostamente fornecerem segurança a integrantes da facção criminosa. Ambos foram alvo de mandados de prisão nesta manhã.

 

 

 

 

 

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