A volta às aulas não é empolgante e os geradores de papel estão investindo em promoções para renovar o estoque e vender mais.

Às vésperas do início do ano letivo na Rede Pública de Campo Grande, o movimento nos geradores de papel ainda é fraco. Muito diferente da agitação do início do ano, a busca por material escolar em julho foca na reposição de peças fundamentais como cadernos, lápis e borrachas, por isso a estratégia dos comerciantes tem sido investir em promoções.

Na Papeterie Tudo, Rua Dom Aquino, o proprietário, Lucas Fernandes, explica que o final de julho e início de agosto são uma boa época para as vendas, mas que ainda estão baixas em relação ao início do ano.

“Nas últimas semanas, as vendas têm sido muito boas. A lista do meio do ano é menor, então as vendas não são tão grandes quanto no início do ano, os pais estão procurando mais cortinas para atualizar o que está faltando. “

Nas lixeiras superiores de Campo Grande, as peças mais populares são cadernos, lápis e borrachas. Lucas Fernandes destaca que, com a pandemia da Covid-19 e a educação a distância, o número de vendas diminuiu particularmente nos últimos anos. Neste ano, a situação está mais favorável e as vendas voltaram a crescer.

“No período que antecedeu a pandemia, o sábado foi o dia mais produtivo para as vendas. Com a pandemia, isso se substituiu e o movimento caiu. Este ano, a situação deu um passo à frente e sábado foi novamente um dia de vendas fortes”, diz.

William Viana mudou-se de Goiás para Campo Grande há cerca de uma semana. Com a mudança, a menina de onze anos teve que substituir escolas e reformar seu material escolar.

“Durante a mudança, ela acabou desperdiçando equipamentos, então comprei o básico para ela terminar até o final do ano. Eu não vim com essa lista enorme desde o início do ano porque ainda são muitas. Hoje vou fazer no básico, no bolso e nos itens do kit”, disse.

Camile Colpani, gerente da fábrica de papel Fradelli, na avenida Mato Grosso, explica que o movimento do meio do ano é mais para a substituição de tecidos como lápis, borrachas e cadernos.

“No meio do ano os pais não vêm com essa lista toda. Normalmente, eles olham o que está faltando e se concentram em repor materiais, cola, caderno, o que está faltando”, explica.

O gerente de papelaria Fradelli diz que a estratégia para incentivar as vendas no meio do ano é investir em promoções.

“Também nessa época colocamos à venda alguns produtos, como cadernos de coleções antigas. Para os pais é uma relação custo-benefício inteligente e para nós também porque estamos reconvertendo estoque”, disse.

Lucas Fernandes conta que também tem optado por vender determinadas peças para “captar” um número maior de clientes.

“Esse mês investimos muito na promoção, um pocket book com dez peças por R$ 11,00, colocamos várias peças em um valor menor e isso está ajudando nas vendas”, conta o dono da Loja Tudo.

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