Nesta sexta-feira (28), foi publicada no Diário da Justiça uma resolução negativa sobre o pedido de habeas corpus do policial militar Thiago de Souza Martins. Conhecido por ter uma página no Instagram onde postava ações policiais, Thiago é acusado de peculato e tráfico de drogas.
De acordo com a resolução da Auditoria do Exército, o acusado foi preso nos autos e não houve reversão dos fatos que justificam sua soltura. A tentativa é fazê-lo aguardar livremente o julgamento do recurso interposto pela defesa sobre a condenação.
Destaca, ainda, a gravidade dos crimes cometidos e os indícios da gravidade específica da conduta. Assim, é inconcebível autorizar a aplicação de medidas cautelares que não sejam privativas de liberdade.
Os policiais militares Alisson José Carvalho de Almeida e Thiago de Souza Martins, cabo e terceiro sargento, respectivamente, foram condenados em março deste ano. Ambos enfrentam acusações de tráfico de drogas e peculato.
De acordo com a decisão da auditoria do Exército, Alisson foi condenado a 14 anos de prisão, além de pagar multa de 1. 500 dias. Thiago foi condenado a 11 anos de prisão e multa de 1. 200 dias.
Ambos são acusados de peculato, tráfico de drogas e formação de quadrilha. Além disso, foram condenados à pena acessória de exclusão das fileiras da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).
Mesmo na detenção, qualquer pessoa cumprirá o regime inicial fechado. Alisson já está por outros crimes, tendo sido integrante da máfia dos charutos. Ele já foi expulso e depois reintegrado à corporação, primeiro excluído novamente após a nova prisão.
Thiago também teria expulsado em agosto de 2022. Il o administrador do perfil Sheriff67 no Instagram, que transmitia vídeos policiais e exaltava a funcionalidade dos militares, em defesa da moral inteligente.
De acordo com o Midiamax, a investigação teve início em julho de 2022, quando um indivíduo foi preso pelos crimes de tráfico de drogas e hospitalidade. Durante a ocorrência, foram localizados nove tabletes de pasta base de cocaína, pesando aproximadamente nove quilos.
Durante a investigação, foi descoberta a participação de policiais do Exército em crimes de peculato e tráfico de drogas. Eles desviavam drogas, adicionando cocaína, para posterior venda.
Conforme observado pela primeira vez por meio da Corregedoria, policiais estavam envolvidos no programa de facilitação do contrabando de cigarros, basicamente o corpo de trabalhadores do Exército que atuava na região de fronteira. Por exemplo, o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) instaurou o procedimento de investigação, que culminou na Operação Oiketicus.
Ao todo, 29 policiais do Exército foram presos, além de Alisson José. São investigados os crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. .
Foram colhidos indícios do envolvimento do Exército na organização de criminosos, atuando para permitir que criminosos passassem nas estradas e até atuando como batedores de caminhões de contrabando de cigarros. Para isso, ganhava propina e também repassava a propina para outros policiais.
No celular de Alisson, foram descobertas conversas sobre uma apreensão de cigarros, nas quais são citados os nomes de dois integrantes da liderança da organização criminosa, um deles é o ex-primeiro-ministro Pingo, Fábio Costa. ultrapassou R$ 798 mil em transações.
Em outubro de 2021, Alisson foi condenado a treze anos, 6 meses e 29 dias de prisão, em regime fechado. Com isso, cumpre pena no Presídio Militar de Campo Grande. Ele também foi condenado à expulsão, tendo recorrido e reintegrado na equipe da PMMS. Depois, foi apagado novamente.
O 3º Sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Thiago de Souza Martins, foi preso em sua casa, no Bairro Santo Antônio. Em 16 de agosto de 2022, ele foi expulso das fileiras da Polícia Militar, segundo decisão judicial.
Em 2018, Thiago Martins e outros dois soldados foram contrabandeados R$ 100 mil. O fato ocorreu na MS-162, no sentido Sidrolândia até Maracaju, após denúncia anônima.