Indústria no Brasil cresce em junho pelo 2º mês consecutivo, aponta IBGE

O setor comercial do Brasil surpreendeu e registrou pico de produção em junho, por enquanto diretamente mensal, mas ainda assim encerrou o trimestre atual sem conseguir superar perdas anteriores em meio a dificuldades apresentadas pelo crédito emergente.

A produção industrial no Brasil subiu 0,1 em junho ante o mês passado, resultado que contraria as expectativas de pesquisa da Reuters de queda de 0,1.

Em maio, a indústria registrou acúmulo de 0,3% na produção, mas os efeitos positivos de ambos os meses foram contrários à queda de 0,6% observada em abril.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve acúmulo de 0,3%, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em linha com as expectativas.

“Embora a primeira parte de 2023 apresente um saldo positivo de 0,5% face ao ponto de dezembro de 2022, a velocidade está bem abaixo do que o setor pretende para as perdas do passado recente, afinal, ainda está 1,4% abaixo do ponto pré-pandemia de fevereiro de 2020”, explicou André Macedo. Analista de pesquisa do IBGE.

Especialistas dizem que o setor provavelmente continuará a enfrentar problemas de longo prazo, sob pressão das altas taxas de juros, do endividamento das famílias e da estagnação da atividade produtiva global.

A taxa básica Selic está em 13,75%, um ponto de aperto para a economia, mas o BC deve começar a aliviar quando anunciar sua resolução de política monetária na quarta-feira, após dois dias de reuniões.

Em junho, uma das 4 principais categorias econômicas e sete dos 25 ramos do comércio registraram crescimento na produção.

A maior influência positiva veio da indústria extrativa, que subiu 2,9% em junho, após alta de 1,4% em maio, influenciada por ganhos na extração de petróleo e minério de ferro.

Outros setores que contribuíram para o resultado de junho foram a produção de vestuário e acessórios (4,9%), produtos de borracha e plástico (1,2%) e produtos processados de aço (1,2%).

Os destaques negativos foram coque, petróleo e biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e aparelhos (-4,5%).

Entre as categorias econômicas, bens de consumo foram as que registraram aumento na produção, de 0,3%, enquanto bens de capital e bens intermediários registraram quedas de 1,2% e 0,3%, respectivamente.

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