Mato Grosso do Sul registra sexto mês consecutivo de saldo na criação de tarefas

Em junho, Mato Grosso do Sul registrou um saldo na criação de tarefas pelo 6º mês consecutivo, com 31. 951 admissões e 28. 921 demissões, resultando em um saldo de 3. 030 tarefas, segundo o conhecimento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

No mês passado, o estoque* acumulado de tarefas chegou a 621. 780 vagas de emprego.

O setor com maior saldo de serviços, com 11. 013 contratados e 9. 789 demitidos, para um saldo de 1. 224 postos de trabalho.

É seguido pela agropecuária, que contratou 5. 035 e demitiu 4. 176, deixando um saldo de 859 vagas. O único setor com saldo negativo é a construção, com 3. 245 matrículas e 3. 457 desempregados.

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Em 2023, o Estado controlou com saldo positivo a criação de tarefas todos os meses. Após dezembro de 2022, mês em que o saldo foi negativo em 6. 603 vagas, com 22. 302 admissões e 28. 905 demissões, o ano começou definitivamente em Mato Grosso do Sul.

No primeiro mês, o saldo foi de 5. 092 postos de trabalho, com 34. 496 emplacamentos e 29. 404 demissões. Em fevereiro, o saldo ainda maior, 6. 048 postos de trabalho, com 34. 929 emplacamentos e 28. 881 demissões. 33. 715 demitidos. Em abril, o saldo manteve a média do último mês de 3. 740 postos de trabalho, com 32. 722 emplacamentos e 29. 032 demissões. Em maio foram 34. 253 desligamentos e 31. 003 demissões, para um saldo de 3. 250 vagas.

No total, os primeiros seis meses do ano registraram 206. 236 emplacamentos e 181. 364 demissões, para uma força de trabalho de 24. 872 postos de trabalho.

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A BR-262 é a principal saída para produtos como minério de ferro e manganês. Devido à carga pesada e ao dia intenso de caminhões, a estrada acaba sendo punida.

“Esse volume disparou nos últimos anos na BR-262, passando de cerca de trezentos para uma média de 800 [caminhões]”, diz Joanice Lube Battilani, superintendente estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em maio, 920,1 mil toneladas da produção de Mato Grosso do Sul foram embarcadas por água, no máximo um mês desde que a empresa começou a gerar dados, em 2010.

Esses números foram justificados pelo recuo do calado do rio Paraguai, que vinha sofrendo com a falta de água nos últimos anos. Medido através da norma de monitorização da Marinha de Ladário, em junho o rio atingiu o ponto em cinco anos, com um registo de 4,02 metros de altura.

Até então, o ponto de água havia ocorrido em 2019, quando chegou a 3,92 metros em julho daquele ano, segundo dados da Marinha. Ao contrário dos anos seguintes, a grande bacia pantaneira registrou graus abaixo do esperado: em 2020, sequer ultrapassou 2,10 metros.

Neste ano, porém, o Rio Paraguai voltou a inchar, principalmente em abril, quando a regra de marcação ultrapassou os 3 metros de altura. Na primeira parte do ano, o rio acumulou 3,70 metros, com cheias influenciadas pelas chuvas deste ano.

Os principais produtos transportados pela navegação interior são o minério de ferro e a soja. Segundo dados da Antaq, só em maio foram 611 mil toneladas de minério de ferro, que se livraram de cerca de 12 mil caminhões das rotas domésticas.

Neste mês, também foram transportadas 293 mil toneladas de soja, principalmente de Porto Murtinho. Levando em conta esse montante, seriam necessários 5. 800 caminhões bit-train, que deixariam de sobrecarregar as rodovias pelo uso do modal fluvial.

O acúmulo nas entregas da produção estadual também foi registrado nas exportações. Mato Grosso do Sul já mais que dobrou o volume de exportação de minério de ferro, segundo carta econômica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Foram exportadas 2,321 milhões de toneladas entre janeiro e junho, totalizando US$ 102,25 milhões. No mesmo período do ano passado, o volume chegou a 1,396 milhão de toneladas, o que significou um lucro de US$ 63,07 milhões.

“A principal operação da hidrovia que tem dado certo é a alocação que o Estado desenvolveu no passado, que é o Proex [Programa de Estímulo à Exportação]”, disse Jaime Verruck, titular da Semadesc.

O transporte rodoviário é responsável por 80% de tudo o que é produzido no estado, segundo estudo da Empresa de Plano e Logística S. A. (EPL), do Governo Federal.

A opção para cortar a sobrecarga da BR seria reestruturar as características do embarque de mercadorias e produtos. Ele indica um investimento de R$ 49,42 bilhões até 2035 para resolver o gargalo logístico.

No entanto, o procedimento inicial de saneamento viário demandaria cerca de R$ 18,10 bilhões em 103 obras rodoviárias, totalizando 5. 800 km.

“O acúmulo explícito nos caminhões da BR é o principal gargalo. Temos um ponto alto de lesões e deterioração da pista”, disse Verruck.

Outro ponto para melhorar a logística estadual é a reativação e transformação da malha ferroviária. A tarefa de máxima complexidade é a recomposição da Malha Oeste, que atravessa o MS de leste a oeste. Para isso, uma das probabilidades é que os principais atores participem da reconstrução de trechos em uma espécie de consórcio.

Os preços internacionais do petróleo terminaram julho nos patamares desde abril, mas a Petrobras disse nesta segunda-feira (31) que ainda percebe grande incerteza sobre o comportamento do mercado e que não transmitirá as volatilidades ao mercado doméstico.

O contrato do petróleo Brent para setembro, referência estrangeira negociada em Londres, fechou nesta segunda-feira a US$ 85,43 o barril, acumulando 13% em junho, em meio a sintomas de tensão nas fontes e pedidos de expansão até o fim do ano.

Analistas dizem que o mercado continuará sob pressão dos cortes de produção nos exportadores primários. “Ninguém duvida que a Opep [Organização dos Países Exportadores de Petróleo] manterá esse mercado apertado”, disse Edward Moya, analista da OANDA, à Reuters.

A situação indica que os diferenciais de valor dos combustíveis domésticos continuarão sendo os mais altos do país, comprovados pela nova política industrial da Petrobras, implementada por meio da gestão petista em 16 de maio.

Na abertura do pregão desta segunda-feira, a Petrobras abasteceu 0,78 real por litro sob a paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Olhando de acordo com as refinarias nacionais, o déficit médio de gás é de R$ 0,68 por litro.

No caso do diesel, a diferença nas refinarias da SOE é ainda maior, R$ 0,83 correspondente ao litro – a média nacional é de R$ 0,75. Desde o restabelecimento da política do setor, a Petrobras vende combustíveis sob esse parâmetro, mas os custos dispararam nos últimos dias.

Na segunda-feira, a estatal disse que “tem observado com consciência a evolução do mercado externo de petróleo e seu efeito no mercado brasileiro”, mas mostrou que não vai repassar as volatilidades aos preços domésticos.

“Essa combinação, no curtíssimo prazo, levou a um acúmulo de custos básicos e volatilidade”, disse, questionando se há uma expansão nos embarques de combustíveis da Rússia para o Brasil. O produto russo mais barato pressiona para baixo os custos domésticos.

A nova política industrial da Petrobras considera a paridade de importação como uma espécie de teto para os preços internos, cujo cálculo também leva em conta o custo de produção e para o cliente.

Especialistas alertam, no entanto, que custos muito baixos geram distorções no mercado, com prejuízos imagináveis para estatais e produtores de etanol, como aconteceu no governo de Dilma Rousseff.

No atual trimestre de 2023, por exemplo, a Petrobras registrou o maior volume produtivo de vendas de gás em seis anos, dado o aumento da competitividade do etanol. Para abastecer seus clientes, teve que acumular importações do produto.

As vendas de gás da empresa pública tiveram uma média de 434 mil barris de gás por dia no trimestre, alta de 15,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A produção subiu 4%, para 399 mil barris por dia. As importações somaram 52 mil barris no dia, acima da média recente.

Grandes atrasos no início do 3º trimestre. Na nota desta segunda-feira, a Petrobras disse que “os ajustes continuam sendo feitos com periodicidade explicada, evitando as repercussões nos custos internos da volatilidade cíclica dos preços externos e da taxa de câmbio”.

E que qualquer resolução sobre reajustes será baseada em “análise técnica e independente”.

“A empresa lembra que as mudanças no valor dos produtos são feitas no curso geral de seus negócios, devido ao monitoramento contínuo do mercado”, diz o texto.

“O que inclui, entre outros procedimentos, a busca de custos competitivos de acordo com o ponto de venda, em equilíbrio com os mercados interno e externo, levando em consideração a opção mais produtiva disponível aos clientes. “

 

 

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