Microfóton cristalino: um louva-a-deus com asas translúcidas é descoberto em Mato Grosso

Durante uma expedição de dois meses à Reserva Particular do Patrimônio Natural Cristalino (RPPN), os estudiosos Leo Lanna e Lvcas Fiat, do projeto Mantis, localizaram uma nova espécie de louva-a-deus. Chamada de Microphotina cristalina, a espécie possui asas translúcidas e iridescentes, o que lhe confere um componente exclusivo. O componente de estudos do Mestrado em Zoologia, realizado por Leo Lanna no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)/Universidade Federal do Pará (UFPA).

Com a Fundação Ecológica Cristalina, o Greenpeace Brasil e o Projeto Mantis, os estudos revelaram a diversidade de louva-a-deus até então desconhecida na região. O resultado dessa expedição foi a identificação de uma nova espécie chamada Microphotina cristalina, em homenagem à reserva. e o principal rio da região, mas também em alusão à característica translúcida do corpo do inseto.

O canto da espécie vai homenagear a reserva e o rio que corta a região, que possivelmente já estaria ameaçado pelo desmatamento e pelos gastos para retirar Mato Grosso da Amazônia legal. O loteamento, fundado por Leo e Lvcas, é uma organização independente criada em 2015. Leo Lanna é biólogo e Lvcas é designer, ambos entusiastas da natureza e fotógrafos. Todos os conteúdos partilhados através da tarefa são criados pelos próprios, desde fotografias a textos, feitos durante as expedições, no local de trabalho e no laboratório. “A descoberta é resultado de investigações de longo prazo do Projeto Mantis para localizar novas espécies raras de louva-a-deus, e fez parte do meu mestrado em zoologia no MPEG/UFPA. É verdade que a pandemia foi o maior desafio deste pesquisa Fizemos a expedição quando ainda não havia vacinas, o que era apenas imaginável graças à colaboração da Fundação Ecológica Cristalino e do Greenpeace Brasil, garantindo assim rígidos protocolos de proteção e morando dois meses na RPPN Cristalino os efeitos foram fantásticos há outros nova espécie do domínio que estamos descrevendo esta foi apenas a primeira nunca notamos uma floresta por não saber que não havia sabedoria de louva-a-deus nesta região, e por ter características exclusivas na Amazônia, como uma seca, a identidade da espécie por falta de referências clínicas, enquanto alguns casos são fornecidos porque obviamente são espécies novas, como foi o M. crystallino”, disse Leo Lanna, o pesquisador culpado pela detecção da nova espécie.

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Os louva-a-deus, também conhecidos como louva-a-deus ou cavalo de deus e também mesa de jogo ou mesa de apostas, são insetos pertencentes à ordem Mantodea, cujo nome deriva do grego mantis, que significa “profeta”, e eidos, que significa “aparição”. . “. “. ‘. Possuem corpo alongado e estreito, variando de 0,8 a 17 cm, com grande variedade de formas e cores relacionadas a estratégias de camuflagem e mimetismo.

Existem mais de 2. 500 espécies, 430 gêneros e 15 famílias dentro do grupo, sendo Mantidae a maior e não incomum família. No Brasil, existem pelo menos 250 espécies de louva-a-deus, a maior diversidade de espécies do mundo. O chamado popular desses insetos vem do fato de que, quando em repouso, suas patas dianteiras se assemelham à posição das mãos orantes.

“A nova espécie que estamos descrevendo, Microphotina cristalline, é caracterizada por ser um louva-a-deus amazônico verde muito pequeno e esguio, com asas absolutamente translúcidas, antenas vermelhas e uma cabeça mais plana. Para quem não está acostumado a observar nossa diversidade, pode ser com outros louva-a-deus verdes, no entanto, uma rápida comparação desses pontos principais pode distingui-la. “

O artigo clínico ‘A new species of Microphotina Beier, 1935 from the southernernmost region of the Amazon (Mantodea: Photinaidae)’ publicado no European Journal of Taxonomy também aborda a linhagem evolutiva da organização de louva-a-deus Microphotina, revelando os principais pontos sobre a natureza, hábito e história de distribuição desses insetos. Além disso, levanta a especulação de que esse tipo de louva-a-deus é perceptível não só na Amazônia, mas também na Mata Atlântica e nos espaços de herbário das altas florestas do Cerrado e da Caatinga. . , ainda há muito a se observar sobre a biodiversidade brasileira. O Projeto Mantis, que atua com levantamentos e documentação de fauna silvestre desde 2015, continua seu trabalho de divulgação de alertas e relatórios na busca por esses seres. A equipa de missão esteve presente na Cimeira Global de Exploração, em Portugal, em junho passado, para partilhar as suas últimas descobertas. Uma nova expedição a Roraima, financiada pela National Geographic Society, também está planejada para explorar o desconhecido e o imaginário dos louva-a-deus ao redor.

A descoberta do louva-a-deus cristalino levantou considerações de conservação. Por viver em cima de árvores, essa espécie provavelmente depende de florestas preservadas. No entanto, a região amazônica de Mato Grosso enfrenta sérias situações de demanda devido ao avanço do desmatamento. O PL 337/2022 propõe, inclusive, que o Estado seja despejado da chamada Amazônia legal, ampliando o limite de espaços que podem ser desmatados. Retirados da Amazônia legal, milhões de hectares poderiam ser desmatados, agravando ainda mais a situação.

Os pesquisadores destacam a importância de áreas, como as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), complexos conservacionistas federais e estaduais, como o Parque Estadual do Cristalino e o Parque Nacional do Juruena, além de terras indígenas, para a preservação da biodiversidade amazônica. A RPPN Cristalina, onde a nova espécie foi encontrada, desempenha um papel fundamental na proteção desses animais desconhecidos. Localizada no município de Alta Floresta, conserva mais de 700 hectares em uma zona de transição vital dos biomas Amazônia e Cerrado, que inclui florestas de terra firme e uma variedade de outros ecossistemas, como igapós, campinaranas e roquedales.

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