Em maio deste ano, o Ministério da Saúde mostrou o primeiro caso da variante Arcturus do coronavírus no Brasil. Entre os principais sintomas por contágio estão febre alta, conjuntivite e tosse. Dois meses depois, Mato Grosso do Sul ainda não tem registro da variante no estado.
Também conhecida como XBB. 1. 16, a variante Omicron apareceu na Índia em janeiro deste ano e se espalhou por 40 países. O primeiro caso no Brasil foi apresentado em maio, por meio do Ministério da Saúde, caso registrado no estado de São Paulo. O paciente é um homem de 75 anos, acamado e com comorbidades, que apresentou sintomas gripais e febre.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que ela não é tão mortal quanto a Ômicron, sua disseminação é mais rápida.
Mesmo sem registro no estado, a nova variante gera um alerta das autoridades de aptidão. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, a nova cepa pode levar a um surto de conjuntivite.
Segundo o especialista, Arcturus chegou ao país em um momento de baixa umidade do ar, que reduz as defesas do organismo e resseca todas as mucosas, às quais se soma a lágrima que tem a função de proteger a superfície dos olhos.
O conhecimento do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado da Saúde) da última terça-feira (25), dá a entender que 3 variantes continuam circulando em Mato Grosso do Sul: Ômicron, Delta e Gama.
A ômicron continua sendo a variante com ocorrência em Mato Grosso do Sul. Segundo dados da SES, a variante ainda está em circulação em mais de 50 municípios do estado.
Detectado pela primeira vez na África do Sul, o Omicron se espalhou temporariamente pelo mundo. Em meados de janeiro, é a principal cepa do planeta. No Brasil, a variante gerou uma nova onda de Covid-19, interrompendo uma tendência de queda no número de casos e mortes.
Segundo o Instituto Butantan, a variante Ômicron tem mais de 30 mutações na proteína Spike, que tem a função de levar o vírus do SARS-CoV-2 para o quadro humano. Alguns dos sintomas mais comuns vêm com fadiga excessiva, dores de quadro, dores de cabeça e dor de garganta.
Descoberta na Índia, a variante Delta se mostrou mais transmissível que a Gama. A capacidade de adoecer é mais rápida e com alto risco de hospitalização, especialmente em pessoas não vacinadas, de acordo com uma pesquisa da Comissão Europeia de Controle e Prevenção de Doenças. Prevenção (ECDC).
Os sintomas são: coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre.
A variante Gama, também conhecida como P. 1, registrou a menor ocorrência no estado. As características vêm com aumento da transmissibilidade, afeta a população mais jovem, tem um curso mais rápido da doença e maior gravidade da doença e reduz a eficácia da vacina.
Os sintomas mais comuns são febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômitos, dores no corpo, fadiga e cansaço.
Para o diagnóstico das variantes, é realizado o mapeamento genômico. Segundo a SES, as amostras são coletadas por meio do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) e enviadas para sequenciamento aos laboratórios de referência da Fiocruz/RJ, Fiocruz/AM e Instituto Adolfo Lutz/SP.
Para ampliar a cobertura vacinal, a vacinação contra a Covid-19 está mantida em mais de 50 academias de Campo Grande. Diante da baixa adesão, a vacinação será realizada a partir de crianças de seis meses até outras pessoas com 60 anos ou mais.
Em todas as unidades, de segunda a sexta-feira e no atendimento aos finais de semana, o atendimento é por solicitação espontânea, ou seja, é chegar e pegar a chave e aguardar o atendimento.
A vacina bivalente ainda está disponível para toda a população com 18 anos ou mais em MS. A vacina foi projetada em particular para combater a variante Ômicron da Covid-19.
A dose da bivalente, produzida por meio da Pfizer, é produzida com base em duas variantes da ômicron, da última grande onda registrada no Brasil e que até agora são responsáveis pelo maior número de casos. Tem uma tampa cinza.
Para obter a vacina bivalente, é preciso ter recebido pelo menos duas doses da vacina monovalente (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) como componente do esquema número um ou de reforço. A última dose deveria ter sido tomada há pelo menos 4 meses. Pessoas com doses atrasadas também podem procurar academias de ginástica.