Do movimento “MS Contra o Racismo”, os policiais civis receberão, a partir desta segunda-feira (31), módulos de 40 horas com temas sobre racismo e injúria racial.
A capacitação sobre atendimento às vítimas de racismo será ministrada por delegados da Polícia Civil, professores universitários e integrantes de movimentos sociais.
Os movimentos são comissionados por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Sead), da Secretaria Executiva de Direitos Humanos e da Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial, e contam com o apoio do prefeito da Polícia Civil, Roberto Gurgel.
“O movimento ‘MS Contra o Racismo’, uma articulação da nossa secretaria e dos nossos parceiros, está cada vez mais poderoso”, disse o secretário executivo de Direitos Humanos da Sead, Ben-Hur Ferreira.
O ministro ressalta ainda que o racismo é um desafio estrutural e que é de vital importância que ele seja estudado e conhecido por todos aqueles que atuam na segurança pública.
“Queremos construir um conceito de racismo”, acrescentou.
Conforme noticiado no passado pelo Correio do Estado, Mato Grosso do Sul é o 3º estado brasileiro com o maior índice de crimes de difamação racial, segundo conhecimento apresentado no relatório do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, edição 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
De acordo com o relatório, foram encontradas 10. 814 ocorrências em 2021 e 10. 990 em 2022. A taxa em 2022 de 7,63 corresponde a cem habitantes, 32,3% maior que no ano passado (5,77).
Entre os estados brasileiros com as taxas, segundo o levantamento, estão o Distrito Federal (22,5 ocorrências compatíveis com 100 mil habitantes), Santa Catarina (20,3) e Mato Grosso do Sul (17).
Na abertura da ação, que aconteceu na Academia de Polícia Civil do MS (Acadepol), a titular da Sead, Patrícia Cozzolino, destacou o papel fundamental desempenhado pelas forças de segurança do Estado e sua abertura para o curso.
“Sem dúvida será um momento vital de sabedoria e revisão de conteúdos através da Polícia Civil que pintam tão bem para a nossa sociedade. Todos teremos que combater o racismo em todas as áreas”, frisou.
Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, os servidores do ministro estão imbuídos de uma missão centrada no ser humano, com situações de promoção da justiça e da igualdade. Videira também lembrou o ex-deputado estadual Amarildo Cruz por sua luta feroz contra o racismo. Delegado Geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel, que a educação atenda a uma realidade, além de aprimorar a Polícia Civil para que haja uma reação aos pedidos e um correto acolhimento amigável das vítimas.
O acórdão do Tribunal de Justiça de MS, Jaceguara Dantas, ressalta a importância de participar de ocasiões que marcam o debate contra o racismo.
“Aqui estamos mais do que uma cerimônia, mas um compromisso do governo do estado de Mato Grosso do Sul com um preceito maior, que é o preceito da dignidade e da igualdade. Esses preceitos são incrivelmente aplicáveis a qualquer sociedade que se pretenda democrática. O racismo é uma prática política cultural antiga que mantém a desigualdade entre os seres humanos e que os americanos e outros são discriminados com base em sua origem ou aparência. desconfiado”, disse.
Eugênia Portela de Siqueira Marques, doutora em educação, professora e palestrante em um dos módulos do curso, disse que falar sobre racismo com policiais civis é uma oportunidade maravilhosa.
“Vamos trazer os fundamentos antigos, vamos comunicar sobre as origens do racismo no Brasil e como esse racismo se manifesta nas desigualdades sociais em um contexto geral de seu aparecimento. Ter a oportunidade de debater esse assunto é uma oportunidade e o governo do Estado está de parabéns. Que possamos fazer esse piloto maior para outras áreas”, disse.
A ideia, segundo a Secretaria Executiva de Direitos Humanos, é estender o módulo aos órgãos e também às forças de segurança dos municípios de Mato Grosso do Sul.
Devair Francisco, diretor da Academia de Polícia Civil; Rozeman de Paula, Delegado Geral Adjunto; Simone do Nascimento, o ex-deputado estadual Amarildo Cruz; Douglas Teixeira, promotor de Justiça; Daniel de Oliveira, representante da Defensoria Pública de MS e a subsecretária de Igualdade Racial de MS, Vânia Duarte.
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Os hospitais de Campo Grande pretendem colocar na fila de espera para exames e cirurgias por meio do programa “Mais Saúde, Menos Fila” até abril de 2024. O fator foi discutido por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), representantes do Ministério da Saúde, Hospital do Pênfigo, Santa Casa e São Julião nesta segunda-feira (31).
O valor inicial da cessão é de R$ 44 milhões, sendo R$ 36 milhões do governo estadual e R$ 7 milhões do governo federal. Os valores serão pagos às entidades de acordo com a produção da unidade hospitalar.
Ao Correio do Estado, a Santa Casa de Campo Grande informou que os fóruns de controle e controle do hospital já assinaram a modificação do programa “Mais Saúde, Menos Remo”, do governo estadual.
“Este clube regulamenta a funcionalidade de 534 procedimentos cirúrgicos e 360 exames por mês na instituição, nas seguintes especialidades: oftalmologia; cirurgia; ortopedia; urologia; ginecologia; angiologia”, disse em nota.
Questionado sobre quando a Santa Casa começará a fazer filas para exames e cirurgias, o hospital disse que está se estruturando internamente para iniciar os procedimentos da forma mais temporária possível.
A São Julião tem o compromisso de realizar procedimentos cirúrgicos nas seguintes especialidades médicas: cirurgia geral, oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia plástica e urologia, além de colonoscopia endoscópica e exames endoscópicos.
“Entre todas essas especialidades há mais de 700 procedimentos consistentes por mês, além dos que já contratamos. Estamos ampliando a capacidade instalada para atender esses pacientes. Pretendemos operar também aos sábados”, disse o representante do hospital, Ariel Matos. ditado.
Para o presidente do Hospital São Julião, Carlos Melke, a unidade atendeu pela manhã e à tarde, mas agora vai abrir um 3º turno para reforçar o atendimento.
“Desde a sua criação, há 30 anos, o centro cirúrgico funciona pela manhã e à tarde. A partir de agora também faremos cirurgias à noite. Também ampliamos nossos leitos em 30 unidades: 20 com contrato com o Estado e 10 com a prefeitura, fazendo investimento em projeto e pessoal”, informa Melke.
Questionado por meio da jornalista para registrar as cirurgias e exames que serão realizados pelo Hospital do Pênfigo e a data de início das atividades do programa, o hospital não respondeu. A Sesau informou que o Hospital do Pênfigo realiza 400 cirurgias ortopédicas de acordo com o mês.
Segundo a Sesau, em nove meses, todos devem passar pelo procedimento. Para cumprir o prazo, os hospitais podem começar a funcionar no terceiro turno e até mesmo nos finais de semana. .
“A destinação vai até abril de 2024. Today inicia uma parceria entre o governo federal, o estado e o município de Campo Grande. São mais de 40 milhões de reais em filas, seja para exames, como ressonância magnética, tomografia, endoscopia, cateterismo e também cirurgias que estão suspensas há muito tempo”, disse o secretário de Saúde, Sandro Benites.
“Há mais de dois anos só falamos de Covid-19 e nesses 3 hospitais da capital, outras pessoas que aguardavam cirurgias e exames serão atendidas. As entidades vão funcionar pela manhã, tarde e agora. também à noite. Levamos alguns planos durante os últimos seis meses para conseguir fazer as linhas”, explicou Benites.
Lançado em maio deste ano na arena esportiva do Hospital São Julião de Campo Grande, por meio do governador do Estado, Eduardo Riedel, o programa “Mais Saúde, Menos Remo” teve investimento inicial de R$ quarenta e cinco milhões em recursos próprios e R$ 7 milhões em recursos federais.
O objetivo é atender a um chamado reprimido de 15 mil cirurgias eletivas em especialidades e 42,5 mil exames diagnósticos para a população dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Prefeituras e academias de ginástica poderão aderir ao programa.
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O titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Domingos Sahib Neto, afirmou, na manhã desta terça-feira (1º), que o trecho em estrutura na Rua Rivaldi Albert será liberado em até 10 dias, após seis meses da abertura da cratera na região.
“Provavelmente nesses 10 dias vamos liberar [o trecho da Rua Rivaldi Alberto], porque nos falta a calçada, o guardrail e a sinalização, que é da Agetran”, disse o secretário em uma ocasião no corredor da cidade (1º. ) pela manhã.
Recorde-se que esta cratera no domínio foi aberta devido às chuvas registadas no dia 26 de fevereiro, quando entre as 20:00 e as 07:00 horas do dia seguinte caíram cerca de 95,0 mm de precipitação.
Também no dia 12 de julho, o executivo municipal, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, anunciou o andamento dessa obra, que aguardava o início do período de estiagem.
Manilhas (1,5 metro cada) foram inseridas no segmento das pinturas para desviar a água e permitir a pintura dos canos, que servem, a longo prazo, como um sistema chamado “ladrão”, para escoar o excesso de água da chuva e poupá-lo. danos adicionais.
Este domínio onde se localizou o desabamento inclui um trecho do córrego Bálsamo, responsável não só por esses danos, mas também por várias enchentes registradas na Avenida Guaicurus.
No entanto, mesmo esse desafio está prestes a ser resolvido, com a drenagem e pavimentação prometidas e já iniciadas na Rua dos Gonçalves, obra avaliada em cerca de quatro milhões de reais.
Justamente a Rua dos Gonçalves seria um alívio para a população da região nesses seis meses da cratera Rivaldi Albert, porém, sem essa alternativa, a população estaria condicionada a contornar a Rua da Divisão para chegar ao Museu José Antonio Pereira, ou Rua Gaspar de Lemos, vias localizadas entre 1 e 2 km do trecho destruído.
Com contrato firmado em 27 de janeiro deste ano – publicado no Diário Oficial de Campo Grande em 2 de junho – pelo valor total de R$ 3. 998. 050,77, a Equipe Engenharia Ltda. , seria para:
Em cerca de um mês, a ligação entre a Rua dos Gonçalves e a Av. Guaicurus, que era apenas um “trieiro” até o final do primeiro semestre, agora dá lugar a uma grande diversidade de empregos e algemas.
No entanto, vale ressaltar que a duração total dessas tabelas é de 180 dias, a partir do recebimento da Ordem de Serviço, ou cerca de seis meses, o que coloca a entrega do serviço para o último mês de 2023.
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