O deputado estadual e ex-governador Zeca do PT defendeu nesta terça-feira (1º) o Cassems (Fundo de Assistência aos Servidores de Mato Grosso do Sul), por trás da suspensão das atividades legislativas na Alems (Assembleia Legislativa do MS).
Segundo o parlamentar, Cassems teve que investir na pandemia por omissão do governo federal. “Houve um burburinho em torno do debate que ocorreu, mas a reunião em Cassems foi amplamente convocada e a maioria votou. No meu entendimento, proponho que esta Assembleia convoque o Presidente sobre como está a decorrer o seu mandato num período complicado”, disse.
Após verificar inconsistências no portal de transparência da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), com déficit de R$ 17 milhões nos cofres da instituição, o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) disse que vai solicitar a abertura de uma CCI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa para a destinação dos recursos.
A assistente explica que o valor não está nas contas do hospital e que é obrigatório perceber para onde foi o dinheiro. “Terminaram o ano passado com um superávit de cerca de R$ 18 milhões, agora precisamos saber a explicação do porquê desse acúmulo. “no plano, já que o saldo fechou por meio do próprio presidente em R$ 18 milhões. Sem contar que, atualmente, 17 milhões de reais não estão incluídos no Tesouro”, explica.
Em questão, o aumento da contribuição dos servidores para a Cassems, que passou de 25% para 40% aprovado na assembleia do plano na última quinta-feira (27). A resolução despertou o descontentamento dos servidores, que buscam novos remédios. Revogar as deliberações da Assembleia.
Na última quinta-feira (27), a Cassems realizou uma reunião para votar os reajustes que serão incluídos no plano de saúde para os servidores estaduais. À época, foi aprovada a exclusão da contribuição da coisa participativa para assistência odontológica, criando a contribuição fixa de R$ quarenta e cinco, limitada a R$ 180 de acordo com a família.
Segundo Cassems, a proposta aprovada exclui a cobrança participativa de remédios odontológicos e remédios que exijam o uso de tecidos OPME (órteses, próteses e tecidos especiais).
Assim, a contribuição fixa de acordo com o beneficiário será mensal, no valor de R$ quarenta e cinco e limitada a R$ 180 de acordo com o grupo familiar, não somando as famílias que também darão contribuição ao valor individual.
No modelo anterior, o pagador do plano pagava um copagamento de 20% da OPME, alíquota prevista nos estatutos do plano de adequação, de acordo com o ato de acordo com o formado.
Consequentemente, no modelo antigo, em procedimento em que a Cassems investiu R$ 205. 222,00 na cobertura da OPME, o copagamento do beneficiário de 20%, neste caso, é de R$ 41. 044,40.
Atualmente, a Cassems tem aproximadamente outras 18 mil pessoas endividadas com o plano, que são dívidas adquiridas por remédios e remédios em que falta OPME. faturas até 2051.
Mesmo com a reposição no modelo de contribuição, o plano de aptidão mantém o valor, que é de R$ 362,00.
Segundo a Cassems, dentro de um ano será realizada uma nova assembleia para divulgar os efeitos dos estudos para avaliar os efeitos do modelo de contribuição, aprovado na última quinta-feira, bem como a opção de um piso de cotação, conforme solicitado por meio da própria Assembleia. .
O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, disse no mesmo dia que o novo estilo de cotação é uma reação à tarefa de equilibrar as contas do sistema de fitness.
“Toda substituição afeta o orçamento e traz desconforto. Mas tivemos uma assembleia com os funcionários, apresentamos o que é e marcamos uma assembleia em 60 dias para substituir a proposta”, disse.
O presidente da Cassems afirma ainda que os dados de que os profissionais teriam um acúmulo entre 25% e 40% não vão adiante e que, na verdade, a maior influência seria de, no máximo, 15%.
“Para o menor salário, que tem outras quatro pessoas no núcleo familiar, há um limite máximo de 15%. Para quem tem salário de 10 mil, esses mesmos 180 reais têm impacto. de 1,8%”, ilustra.
“A grande maioria, mesmo que ganhe menos, terá um acúmulo de menos de 15% [. . . ] Sabemos das dificuldades orçamentárias de cada família, mas o condicionamento físico está cada vez mais caro, principalmente após a pandemia. Vamos dar esses passos, debater em assembleia, e vamos trabalhar com a qualidade, o tipo certo de coisas relatadas e entendemos que a Cassems é de todos os servidores”, conclui Ricardo Ayache.
Segundo um funcionário ouvido por meio da reportagem – que preferiu não se informar – outro ponto da guerra de palavras entre os servidores e a presidência da Cassems é que a reunião não levou em conta o voto majoritário, já que um número gigantesco de profissionais pode simplesmente não participar exatamente por não ter sido liberado pelo Estado.
“A assembleia numa quinta-feira às 2 p. m. Si o Estado não permitiu, como a gente ia participar?”Ele pergunta. O rapaz continua afirmando que a assembleia é apenas presencial, ou seja, não há opção de votação online.
“Foi um número muito pequeno de outras pessoas que votaram e a vida da maioria. “
Ainda de acordo com relatos dos servidores ao Jornal Midiamax, a prática é considerada “abusiva”. Assim, os profissionais buscam o auxílio dos deputados para verificar a anulação das decisões da reunião, já que, segundo os servidores, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, não estaria disposto a dispensar as decisões da última reunião. Assim, os servidores não descartam buscar o caminho jurídico para a situação.
Em nota enviada ao Jornal Midiamax durante a madrugada, a Cassems explicou que todos os servidores devem ser cumpridos por meio de relatórios e no portal da transparência. Veja o folheto completo:
“A Caixa de Assistência aos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) reforça que a responsabilidade pelo plano de adequação é feita anualmente em assembleia geral ordinária, como prevemos o estatuto. São produzidos relatórios de atividades, aprovados pelos beneficiários e disponibilizados no Portal da Transparência.
Na Assembleia Geral Extraordinária, realizada na quinta-feira, 27 de julho, foi recolhido todo o conhecimento monetário que levou a Cassems a querer corrigir certas distorções e propor um novo modelo contributivo, básico para o equilíbrio económico do regime, que permitisse a dispensa de coparticipação em materiais ortopédicos e protéticos, utilizados em atos cirúrgicos. e recuperação do fundo de contingência. O investimento da Cassems no combate à Covid19 foi de R$ 290 milhões.
Em 2021, a Caixa os Servidores apresentou, pela primeira vez em sua história, um resultado monetário negativo, com déficit de R$ 37 milhões.
Mesmo diante da piora da demanda por assistência e da inflação no mercado fitness, a Cassems alcançou, em 2022, um superávit de R$ 18 milhões, em um ano em que todos os planos de fitness no Brasil registraram déficit operacional de mais de R$ 11 bilhões.
No entanto, em 2023, devido à sobrecarga constante do serviço da Withator, somando surtos de dengue, gripe e outras doenças respiratórias que invadiram hospitais nos primeiros meses do ano, o plano de fitness começou a funcionar no vermelho, e tornou-se obrigatório colocar em Posição medidas como o novo estilo de citação que, Além de desonerar o beneficiário da coparticipação em tecidos ortopédicos e protéticos e assistência odontológica, institui uma contribuição fixa de acordo com o usuário para reequilibrar os créditos de relação sobre prêmios.
Todos os dados sobre gastos e investimentos em adequação podem ser consultados no Portal da Transparência e nos relatórios emitidos aos beneficiários da Cassems.