Em 2022, o DF teve o índice de injúrias raciais registrado no Brasil

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metropolismetropoles. com

20/07/2023 10:02, atualizado em 20/07/2023 10:03

O Distrito Federal é a unidade da Federação com o índice de injúrias raciais no país, com uma taxa de 22,5 casos compatível com 100. 000 habitantes. O índice é 3 vezes maior que o total registrado no Brasil, com taxa de 7,6%. O conhecimento consta da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e se refere ao ano de 2022.

De acordo com dados apresentados em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (20/07), a taxa distrital do ano passado indicou um leve aumento em relação ao mesmo período constante de 2021, que teve 20,8 casos compatíveis com 100 mil habitantes. A diferença é de 7,58% ao annum. in ano.

Para o pesquisador do fórum Denis Pacheco, o conhecimento é subnotificado. “A variação de dados esconde mais do que revela. Temos um conhecimento muito pouco confiável, principalmente porque há desmentidos e erros de digitação em muitas delegacias do país”, explica.

O DF também registra casos recentes. Na semana passada, uma idosa de 71 anos foi presa em flagrante após proferir uma série de ofensas raciais contra um hospital de Lago Sul, comunidade nobre da capital. O suspeito já acumula uma série de processos judiciais por crimes racistas.

No mês passado, um idoso de 70 anos havia sido preso pelo mesmo crime, em um refeitório na região do Lago Norte. Ele teria se virado para um homem de 58 anos e um homem de 48 e gritado para eles que “carne preta é a carne mais barata”.

Em março, o Metrópoles informou que, em média, há dois incidentes de insulto e racismo por dia na Cidade do México.

Os dados para a capital federal seguem na mesma linha da região Centro-Oeste, onde todas as UFs tiveram números acima da taxa nacional. No cenário nacional, Santa Catarina é o estado com a taxa momentânea, seguido por Mato Grosso do Sul.

Os dados do fórum apontam para uma redução de 24% no número de feminicídios ocorridos no Distrito Federal no ano passado em relação ao ano passado. A pesquisadora do fórum, Marina Bohnenberger, alerta que a diminuição não significa uma mudança no comportamento local.

“Provavelmente, veremos uma construção no próximo ano. “O pesquisador destacou que até o momento o DF já tem um número superior aos 19 contabilizados em 2022. Em apenas seis meses de 2023, foram registradas 20 ocorrências.

O investigador chamou a atenção para outro fato. No ano passado, houve um aumento de 15% no número de tentativas de feminicídio. “Para chegar a um ataque, o Estado não conseguia blindar antes”, explica.

Nessa linha, o estudo também mostra que a Cidade do México é a atual unidade da Federação com o índice de ameaças contra as mulheres. Segundo os dados, 1. 231,9 mulheres são ameaçadas a cada 100 mil habitantes.

O número é proporcional ao número de beneficiários de medidas de cobertura urgente, também no local do momento. A taxa departamental registrada em 2022 é de 902,4 correspondentes a 100 mil habitantes.

A pesquisadora destacou o método seguido pelo Distrito Federal ao registrar o estupro de uma pessoa vulnerável. “O DF é a única unidade da federação que só estupra pessoas vulneráveis quando a vítima é menor de 14 anos. Isso demonstra a interpretação da lei pela Polícia Civil. e que não são casos de uma mulher adulta em um cenário que pode ser estuprada”, disse.

Com base no conhecimento analisado, o DF registrou 484 casos de estupro de pessoas vulneráveis. O especialista destacou ainda que o número é subnotificado, já que as estatísticas mostram que apenas 8,5% dos crimes ocorrem em uma delegacia.

O estudo também indicou que o Distrito Federal tem a menor taxa absoluta de letalidade policial. No ano passado, foram 15 mortes causadas por intervenções policiais. Apesar de ser o menor número, o pesquisador alerta que o DF está indo na contramão do país. “O número nacional diminuiu e o DF aumentou. Então chama a atenção se não for um número velado. “

Publicado nesta quinta-feira, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública é um levantamento realizado desde 2007 por meio do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A produção do Anuário Brasileiro de Segurança Pública é baseada em conhecimentos e sinais oficiais e também fornece dados sobre os números nacionais de proteção pública.

A pesquisa também apresentou o conhecimento do país sobre mortes violentas intencionais, violência contra a mulher, letalidade e vitimização policial, desaparecimentos, gastos públicos com proteção, violência contra a população LGBTQIA, entre outros.

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