Levamos a primeira van híbrida do Brasil para a Serra da Mantiqueira

O GPS indica que a estrada que estamos fazendo é de apenas cinco quilômetros, mas prevê que chegaremos ao nosso destino em pelo menos trinta minutos. Saímos do asfalto das estradas sinuosas que dividem a região entre São Paulo e Minas Gerais e entramos em uma estrada de terra que mal comporta dois carros de um lado para o outro. A trilha sobe, desce e ondula ao longo da encosta, mas graças completamente ao clima ameno dos últimos dias facilitou a passagem. Quando chove, a maioria desses trechos fica intransitável. e o uso de veículos com tração nas quatro rodas é obrigatório. Às vezes, eles nem entendem a mensagem. Com belas paisagens e muitas pequenas rotas que mal aparecem no mapa do celular, a Serra da Mantiqueira é assim: cheia de atrativos turísticos escondidos em meio à natureza. No último final de semana, percorremos cerca de 650 quilômetros em algumas de suas estradas na nova Ford Maverick, a primeira picape híbrida à venda no Brasil, até alguns dos destinos de pico de produção da região.

Fomos de São Paulo direto para Piranguçu, Minas Gerais, em Fernão Dias, em um trecho. Fomos com 4 adultos, que são confortáveis na cabine. Os bancos dianteiros, feitos de couro marrom, têm ajustes de força e o volante é ajustável em altura e profundidade. É fácil localizar uma posição confortável para dirigir por horas. Há uma variedade inteligente de carrinhos e copos para levar o essencial com você em poucas horas, como café, água e lanches. em. As duas principais desvantagens são semelhantes à conexão com Android Auto ou Apple Car Play. Você tem que usar um cabo e não há carregador de indução. Podem parecer detalhes, mas são confortos esperados em um carro de R$ 244. 890.

Na traseira, os bancos reclinam um pouco mais do que os de uma picape clássica, mas ainda são mais retos que os de um carro de passeio mais clássico. Assim, depois de longos períodos na estrada, a posição pode se tornar um pouco estranha. Outras duas pessoas com espaço, no entanto, um terceiro ocupante está apertado. A opção mais produtiva é usar o apoio de braço com porta-copos. Uma desvantagem é a falta de saídas de ar para quem está atrás. Só há uma maneira de avaliar o seu celular.

A caçamba de 943 litros, com capacidade de carga de até 659 kg, pode servir como porta-malas gigante. Mas exige um pouco de preparação. Além do convés marítimo, é imprescindível usar uma rede ou cordas para prender tudo e não deixar a bagagem cair. Existem acessórios expressos para facilitar o envio de pequenos itens. E para quem está acostumado com um hatchback. ou mesmo um sedã médio, a área é generosa o suficiente para carregar um monte de coisas. Há também um compartimento de 73 litros sob o banco traseiro que pode acomodar uma mochila, bolsa e alguns outros itens pequenos.

Após pouco mais de 4 horas de viagem, chegamos a Piranguçu, um povoado de apenas 5. 000 habitantes (3. 000 no interior) pouco conhecido, mas que ocupa uma posição estratégica. Com algumas opções de acomodação inteligente, está perto de Campos do Jordão, Itajubá, o centro urbano vital da região, e Maria da Fé, conhecida por sua produção de azeite. A pequena cidade tem atrativos como escolas de equitação e trilhas para mountain bikes. A partir daqui, também é concebível parar na Vinícola Ferreira, cujo vinho Piquant Soleil ganhou uma medalha de ouro nos prémios estrangeiros Decanter. Uma opção é se hospedar por lá, em locais como o albergue Tons da Mantiqueira ou a fazenda Maratea, e viajar para a região.

Quem precisa aproveitar as muitas estradas de pista simples, cheias de reviravoltas, pode passar um pouco mais, em vilarejos como São Bento do Sapucaí, com olivais, vinícolas e restaurantes no meio da serra. A bela vista e as estradas, muitas das quais bem conservadas, com asfalto novo, aumentam a emoção de dirigir e inspiram você a enfrentar mais alguns quilômetros.

A delícia ao volante da Ford Maverick é muito parecida com a de um SUV compacto. A van é construída sobre um chassi monocoque, como veículos de passeio máximos, o que significa que o piso, as laterais e o teto são em uma única peça. Isso facilita as manobras, apesar do aumento do comprimento. A orientação é suave e as configurações de marcha do câmbio automático eCVT são imperceptíveis. O carro é incrivelmente silencioso e, mesmo quando o motor a combustão é ligado, seus zumbidos são discretos. É suave e responsivo, graças ao motor EcoBoost 2. 0, com 253 cavalos e 380 Nm de binário. A aceleração é rápida, como as pick-ups, graças ao torque instantâneo do motor elétrico.

Embora a vida a bordo seja divertida, é ótimo ver algumas das atrações locais. E uma das paradas mais atrativas da região é a cidade de Piranguinho, capital do Pé de Moleque. Há uma variedade de barracas, conhecidas pela cor, que vendem chocolates. A máxima clássica é a Barraca Vermelha, localizada no km 11 da BR-459. O relato oficial diz que as atividades começaram em 1936, quando Modesto Torino, mestre da estação de Piranzinho, introduziu a venda de chocolates feitos por sua esposa, Matilde, e pela filha, Alcéa, aos viajantes. Quando o exercício parou de funcionar, Alcéa abriu o posto na beira da estrada, e é onde está até hoje. Chama a atenção. A Maverick tem câmera de ré inteligente, mas não tem sensores de estacionamento dianteiros ou traseiros. Elas são necessárias, principalmente considerando os 5,1 metros de comprimento do veículo.

De volta à estrada. Desta vez nos afastamos das estradas pavimentadas e pegamos o caminhão para o continente, em direção a São Bento do Sapucaí. Ao contrário do Maverick a combustão, a edição híbrida não tem tração integral. As estradas um pouco mais rústicas bem. Não fizemos trechos muito excessivos, no entanto, a suspensão elegante e o motor capaz lidavam com subidas e descidas através de buracos no solo com facilidade.

Depois de quase uma hora de trechos mais acidentados, chegamos ao Oliq, olival que produz uma variedade de óleos na Serra da Mantiqueira. O lugar cativante para comer onde o almoço é servido tem arquitetura moderna e está situado em um vale encantador. É imaginável fazer um piquenique no relvado, ou participar numa visita guiada aos olivais, plantados nas encostas, para perceber o processo de produção, por 59 dólares, com uma prova no final. Ou sentar na sala de jantar para um almoço lambendo os dedos. O menu é limitado, mas com propostas para todos os gostos, acrescentando uma degustação das variedades de azeite da casa. Após a refeição, vale optar por um dos sorvetes que são feitos por lá, adicionando um com cheiro de azeitona. óleo. Os pratos custam em torno de R$ 100 e será necessário reservar com antecedência para evitar a ameaça de ficar sem mesa. Antes de sair, pode sempre prevenir na loja e levar para casa azeite, vinho regional ou compota.

No final da volta, após 647 quilômetros, já em São Paulo, o PC de bordo ainda mostrava apenas cerca de 250 quilômetros de autonomia. Com uso misto, basicamente na estrada, mas com alguns trechos urbanos, nossa média é de 17,3 km de litro consistente. Usado exclusivamente na cidade, pode chegar a 35 km/l, um resultado impressionante.

A experiência de condução do Ford Maverick Hybrid é agradável. Tem pegada urbana, voltada para consumidores acostumados com SUVs médios, mas enfrenta confortavelmente estradas e terrenos. bagagem e quem quer dirigir muito com pouca despesa. O único desafio é o preço: R$ 244. 890, o mesmo da versão a combustão. São carros com propostas muito diferentes. Para quem procura os benefícios de uma van, mas não quer abrir mão da comodidade de um veículo aplicativo de jogos, essa pode ser uma escolha inteligente.

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