Lobista é preso por fraude em royalties do petróleo que tentou fazer com prefeitos do Acre

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O lobista Rubens Machado de Oliveira foi condenado pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul sob acusação de peculato e lavagem de dinheiro.

O jornal Estadão publicou os dados de que Rubens, como chamou o “especialista em petróleo”, tentou fazer negócios com os prefeitos do Acre em 2021.

Fazendo-se passar por advogado, o acusado prometeu aos prefeitos pagar milhões de reais em royalties aos cofres dos municípios, incluindo a produção local de petróleo, como é o caso do Acre.

O acordo com os prefeitos não é assinado, porém, em publicações feitas na página oficial online da Prefeitura, Rubens é citado como cônjuge em um banco, “pós-graduado em direito penal e processual penal de criminalistas pela PUC e direito ambiental”. . O acusado, na verdade, não tem formação jurídica, muito menos registro na OAB.

Rubens foi preso em 2019 e jogou uma tornozeleira eletrônica. Escolheu estados das regiões Norte e Nordeste para iniciar o negócio, apresentando-se como autoridade no mercado de royalties.

“Ele ficou incriminado por um ano e meio, até dezembro de 2019, quando se incriminou como criminoso com tornozeleira eletrônica. O próximo passo é começar a circular em Brasília e nas cidades do Norte e Nordeste, apresentando-se como autoridade no mercado de royalties. “, diz um trecho do relatório.

“Os prefeitos do Acre se interessaram pelos serviços prometidos. Mas o fato é que, como revelou o Estadão, Rubens de Oliveira controlava que suas teses fossem aceitas “sem amparo técnico e jurídico”, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), por meio dos juízes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1)”, continua.

A funcionalidade já gerou pelo menos R$ 25,7 milhões em royalties e R$ 125 milhões em lucro ordinário para os municípios do Amazonas, Alagoas e Pará. Entre elas, Barra de São Miguel (AL), reduto do prefeito Arthur Lira (PP-ALABAMA).

Apesar do poder de trabalhar com o TRF-1, Rubens de Oliveira utiliza advogados recém-formados com escritórios recém-formados. Um deles admitiu na reportagem que cabe a Oliveira procurar clientes. Para o advogado, basta “arquivar o comportamento”.

Dr. Rubens” se apresenta aos prefeitos como dono de uma empresa especializada, a RP Consultoria e Assessoria, empresa registrada na Receita Federal. No entanto, ao ser abordado por meio da reportagem, ele negou ter estado na corporação e precisou dar entrevistas. .

Segundo dados acumulados por meio da reportagem, descobriu-se que ele era lobista e chegou a procurar o presidente da Câmara, quando lutava por seus primeiros pagamentos. Em publicações já apagadas das redes sociais, ele deu a impressão nos gabinetes do Congresso e também no Palácio do Planalto.

Apesar da fortuna milionária em vários casos, ele recorreu ao auxílio emergencial na pandemia de covid-19 e está sendo processado por falta de pagamento.

Antes de se construir como lobista de sucesso em Brasília graças às decisões judiciais que obteve, Rubens de Oliveira em outro componente do sistema judicial: a caixa dos acusados. Em 2018, ele foi alvo da Operação Dinheiro Podre, da Polícia Federal, que investigou o roubo de precatórios por meio de fraude documental. Em 2022, ele foi condenado em primeira instância.

Oliveira também é alvo de uma investigação no Rio Grande do Sul, suspeito de ordenar o sequestro do filho de uma ex-companheira que detalhou os crimes do grupo em um acordo de delação premiada. A polícia do Rio Grande do Sul concluiu o inquérito sem conseguir identificar o autor do sequestro e o caso arquivado sem ônus em novembro de 2021.

Segundo funcionários consultados pelo Estadão, é por meio das associações de prefeitos que os lobviaistas concordam e que contratos são celebrados na esperança de obter mais lucros para afogar as contas dos municípios. Rubens é Brasília. Há registros de seu acesso à Câmara e até ao Palácio do Planalto, entre 2021 e 2022. O Senado e o TRF-1 se recusaram a fornecer essas informações.

Com o Estadão.

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