Desaparecimento de outras pessoas aumenta em 60% no Acre e famílias convivem com a ausência

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Dados do relatório anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, desta quinta-feira (20), revelam que, no Acre, o número de pessoas desaparecidas passou de 244, em 2021, para 384, em 2022.

Ano após ano acumulando 55,9%. Nacionalmente, o número chegou a 74. 061 pessoas desaparecidas em 2022, uma média de 203 casos diários e um acúmulo de 12,9% em relação ao ano anterior.

Em janeiro de 2023, o Ministério Público do Acre (MPAC) apresentou a Campanha “Saudade: essa dor pode acabar”, com o objetivo de buscar responder àqueles que tiveram que ser informados a conviver com a dor da ausência.

Um dos casos de desaparecimento não solucionados no estado é o de Adriana Gomes Batalha, desaparecida desde agosto de 2022. Ele morava no senador Guiomard com a mãe e o filho. Segundo a mãe de Adriana, ela sofre de distúrbios intelectuais e saiu enquanto trabalhava, levando consigo a chave do espaço escondido.

Desde então, a mãe está com ela e diz que ainda tem esperança de localizar a filha. “Sinto que minha filha está perto, em algum lugar do bairro. Peço a quem está com ela que o entregue, porque ela tem um filho”, disse.

A mãe de Adriana também conta que a dor de não saber notícias da filha a faz não conseguir dormir e pede para ser localizada.

Se você souber a localização de Adriana Gomes, entre em contato com ela pelos telefones (68) 98123-3363 / (68) 99944-9247 / (68) 99936-4504.

Desde 2017, o MPAC integra o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas (Sinalid), criado a partir de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Ministério Público do Estado. do Rio de Janeiro (MPRJ), que desenvolve o Programa de Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas (PLID).

Canal de registro ausente

O MPAC passará a disponibilizar aos cidadãos um canal para cadastro de pessoas desaparecidas. A ferramenta está localizada em Sinalid. mpac. mp. br/pessoa-desaparecida/cadastro.

Para fazer a comunicação é necessário ter em mãos o Boletim de Ocorrência (BO).

A coordenadora do NAT, promotora de Justiça Marcela Cristina Ozório, explica que o cadastro no site da instituição não atualiza as tabelas de inquérito policial, mas é apenas uma forma de busca por pessoas desaparecidas.

“As tabelas do Ministério Público relacionadas aos desaparecidos não atualizam as tabelas policiais para localizar uma pessoa, é apenas mais uma opção na busca por dados que possam subsidiar essa busca por quadros em nível nacional, querendo pesquisar. “para localizar a pessoa desaparecida”, disse.

Como se cadastrar para o desaparecimento no site do MPAC

Ao acessar o endereço de e-mail Sinalid. mpac. mp. br/pessoa-desaparecida/cadastro, o usuário será direcionado para a página do Sinalid. Quando você decidir Acre no mapa do Brasil, aparecerá um formulário que você precisará preencher com os dados solicitados.

É que o formulário é preenchido com o maior número possível de formulários. Anexe uma cópia do boletim de ocorrência de usuário desaparecido feito na delegacia e, se possível, insira também a foto mais recente do usuário desaparecido para facilitar a identificação.

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