Três dos cinco criminosos mortos nesta quarta-feira (26), em um levante no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, foram decapitados, segundo a Polícia Civil do Acre. A insurreição terminou nesta quinta-feira (27), cerca de 24 horas após uma organização de presos se rebelar
Todos os corpos eram conhecidos e identificados através de um círculo de parentes. Um policial penal feito refém pela insurreição foi solto algum tempo antes de os criminosos passarem as armas que tinham em sua posse e negociarem o acesso das forças de segurança ao presídio estadual. O policial foi levado ao pronto-socorro.
De acordo com o governo estadual, 26 presos iniciaram o ataque quando policiais inescrupulosos inspecionaram uma das alas do presídio. A insurreição se espalhou e outros prisioneiros se rebelaram.
Para as investigações, foram convocados 10 peritos forenses, 3 médicos legistas e 8 policiais e 7 auxiliares de necropsia. Nesta sexta-feira (28) 10 detentos foram interrogados.
Dois inquéritos foram abertos por meio da Polícia Civil, um por homicídio e lesão corporal e outro pelo início da rebelião.
“A primeira investigação terá como objetivo apurar homicídios e lesões corporais, buscando responsabilizar os envolvidos por esses crimes. A investigação terá como foco investigar os casos que geraram essa situação, apurando se houve facilitação por meio de agentes públicos na ocorrência. de incidentes”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, escreveu nas redes sociais que “diante da crise no sistema prisional do estado do Acre, conversei com o governador Gladson Cameli e coloquei nossa equipe à disposição para auxiliar no que for cabível”. . “
*Com a CNN Brasil
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