A operadora 123 Milhas apresentou nesta terça-feira (29) pedido de recuperação judicial perante a 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, onde está sediada. A empresa divulgou os dados em comunicado. O preço da caixa é estimado em mais de 2. 300 milhões de reais.
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O pedido é anunciado em meio ao agravamento da crise monetária e simbólica da agência de turismo, que suspendeu várias e fez uma grande mudança de quadro de funcionários nesta segunda-feira (28).
No pedido, a 123 Milhas afirma que “deixou de considerar passagens aéreas, pacotes e seguros contratados por meio dos consumidores do programa Promo123, especificamente dentro dos prazos contratuais (setembro a dezembro de 2023), por isso tomou a decisão de retirar o programa de oferta aérea e buscar, por meio desse pedido de recuperação judicial, para satisfazer essas obrigações de forma concertada”.
A empresa explicou ainda os fatores que contribuíram para esta situação, destacando “a acumulação imprevista e a paciência das notas de maior valor no período pós-pandemia”. No texto, a plataforma afirma que a inflação no preço do querosene de aviação levou a uma redução na oferta de voos, o que, combinado com o aumento da demanda, fez com que os produtos fossem adquiridos nas condições acordadas com os consumidores.
Outras duas empresas da organização também entraram na recuperação judicial. São elas a ArtViagens, que participa da emissão de bilhetes de quilometragem, e a holding Nolvum. Hoje, o 123 Milhas busca aliviar a tensão dos credores. “que, desta forma, conseguirá respostas mais temporárias com todos os credores para reequilibrar a sua situação monetária”, lê-se no documento.
A entidade também está na mira da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que não vê facilidade no reembolso integral do dinheiro dos clientes que já compraram os pacotes suspensos e aplica multa de treze milhões de reais, além do Procon de São. Paulo, que instaurou um procedimento de investigação para apurar reclamações de clientes.
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