Casos de zika em 2023 já são quatro vezes maiores do que no ano passado em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento de casos de zika entre 2023 e 2022, mesmo com quatro meses de existência. De acordo com o último boletim epidemiológico da SES-MS (Secretaria Nacional de Saúde), foram detectados 79 casos neste ano, enquanto no ano passado foram 14, representando um aumento de 464,28%.

O número de casos também aumentou em relação à comparação mensal, já que foram 43 casos em julho. O resultado representa 36 registros a mais em um mês, mais que o dobro do ano passado.

O estado também enfrenta um aumento no número de casos prováveis, ou seja, aqueles em investigação, não finalizados na fórmula ou já confirmados.

De janeiro a agosto deste ano foram 128 casos prováveis, o que representa 96 registros a mais do que o total de 2022, quando foram 32.

Santa Rita do Pardo, a 242 quilômetros de Campo Grande, e Brasilândia, a 364 quilômetros da capital, são as localidades com incidência média da doença para casos prováveis. O restante de Mato Grosso do Sul tem pouco ou nenhum impacto.

Os dados do INE implicam 142,3 casos por 100 mil habitantes em Santa Rita do Pardo e Brasilândia, a taxa de 103,6. Em Campo Grande, o índice de 1,2 registra por 100 mil habitantes.

As mulheres constituem a maioria dos casos prováveis, correspondendo a 64,8% das notificações. A organização de 20 a 29 anos lidera a lista com 13,28%.

Segundo a SES-MS, o Zika é uma arbovirose através do ZIKV (Zika vírus), transmitido através da picada de mulheres inflamadas com Aedes aegypti.

Estudos sugerem que a doença está ligada a uma variedade de distúrbios neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré, e anormalidades em fetos e recém-nascidos, como a microcefalia.

Não há tratamento expresso para o vírus, mas certas medidas são aconselhadas em casos sintomáticos:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *