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24/08/2023 12:00, Atualizado em 24/08/2023 12:45
A segunda edição da campanha Doe Dignidade, para arrecadação de materiais de higiene particular, promovida por meio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), do Distrito Federal termina nesta sexta-feira (25/8). As doações irão para um cenário de vulnerabilidade social que vive no Sol Nascente.
Com o apoio da Comissão Social da OAB, a Comissão de Defesa da Mulher promove movimentos voltados ao atendimento das necessidades fundamentais das mulheres. Algumas das principais peças da campanha incluem absorventes, sabonete, xampu, condicionador, creme dental e escova de dente.
As doações devem ser entregues na frota de veículos da OAB-DF, SEPN 516, bloco B, lote 7, Asa Norte. A previsão é que as peças sejam entregues na próxima quinta-feira (31/8).
A presidente da Comissão de Advogados, Nildete Santana de Oliveira, doutora em Direito, conta que, na primeira edição, a iniciativa arrecadou cerca de 5 mil itens básicos de higiene, que foram distribuídos em 150 kits de doação.
“Nesta edição pretendemos triplicar o total para 15 mil e fabricar ainda mais kits do que no ano passado [2022]. Priorizamos as toalhas”, disse Nildete.
As doações para a Cruzada Dona Dignidade também podem ser feitas via transferência bancária via Pix para o CNPJ 0036. 8019. 0001-95. Os comprovantes com a identidade da transferência devem ser enviados para o WhatsApp 61 999-929-099 (Nildete).
A advogada ressalta que é fundamental conscientizar sobre a verdade das pessoas em condições de vulnerabilidade, especialmente porque os absorventes, por exemplo, ainda são itens inacessíveis para muitas delas.
“Essa é uma campanha muito importante, porque promove a opção de dar a essas mulheres um objeto que lhes dê igual dignidade e direitos. Muitas mulheres e mulheres as impedem de ir à escola ou correr porque não têm esse elemento essencial de higiene. Devido às limitações monetárias, muitos não têm mais uma rotina geral, pois não podem comprar absorventes”, disse o presidente da Comissão de Advogados.
Pelo menos 271. 374 mulheres no Distrito Federal estão em situação de pobreza menstrual. Isso equivale a cerca de 17,3% da população feminina que vive na capital do país.
Embora exista uma lei distrital que promete a disponibilização de absorventes e coletores menstruais para mulheres em situação de vulnerabilidade, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) pediu recentemente ao Executivo local a aprovação da legislação.
Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) listam mulheres em situação de rua, privadas de liberdade, beneficiárias do programa Bolsa Família, entre outras, na lista de pobreza menstrual.