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14/08/2023 18:40, atualizado em 14/08/2023 19:22
A partir das 00h01 desta terça-feira (15/8), a faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) voltará a ser reservada para o transporte coletivo. Resolução anunciada pelo Governo do Distrito Federal nesta segunda-feira (14/8).
De acordo com o comunicado, a decisão foi influenciada por atrasos registrados nos dias em que a pista estava aberta a todos os carros.
O pavilhão exclusivo de ônibus, vans escolares e táxis do transporte coletivo do DF abriu para todos os veículos durante quatro dias. De acordo com o GDF, o objetivo dessa atualização é desafogar o trânsito na importante rodovia regional.
O funcionamento da Diretoria de Viação (DER) tem sido legalizado por meio da Diretoria de Transporte e Mobilidade (Semob), em caráter experimental. Na avaliação técnica da Semob, na manhã de sexta e segunda-feira, os Centros de Controle Operacional (CCO) indicaram que as movimentações de ônibus do Sistema de Transporte Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF) registraram atrasos de 25 minutos nas linhas que cruzam o corredor.
“Os carros não conseguiram chegar a tempo em seus respectivos terminais, levando a atrasos na próxima viagem”, diz o documento.
De acordo com o GDF, o tráfego de veículos de passeio não aumentou muito e a velocidade média registrada pelo Waze nos dias em que a pista esteve aberta foi de cerca de 22 km/h.
“Com 24 quilômetros de extensão, o lounge exclusivo da EPTG economiza cerca de 30 minutos em viagens de ônibus. A Estrada Parque é a principal via que liga o Plano Piloto à região que inclui as cidades de Taguatinga, Águas Claras e Ceilândia. É a principal via sem obras da região. O GDF está desgastando obras na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho Pistão Sul, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075) e na Avenida Hélio Prates”, diz o registro.
O secretário da Semob, Flávio Murilo Prates, explicou que o ministério está buscando uma forma de ajudar a facilitar o trânsito na região, que conta com diversas obras vitais para a mobilidade a longo prazo no DF.
“Como os efeitos não foram expressivos, tomamos a decisão de retornar com a autorização da faixa exclusiva, seguindo os princípios e regras da Política Nacional de Mobilidade Urbana para promover o transporte coletivo coletivo de passageiros com maior qualidade e menor tempo”, disse o secretário.