Parlamentares aprovam o marco

O novo marco fiscal que vai abolir o teto federal de gastos públicos em vigor desde 2016 foi aprovado pela Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira 22 e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por 379 votos a 64, os deputados do Parlamento Federal aprovaram a Resolução do Senado que liberou o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) das novas regras tributárias. O cumprimento do teto previsto pela Reforma Constitucional de Transição, aprovada expirou no ano passado, mas para sua entrada em vigor dependia da aprovação do marco orçamentário. A medida não teme os municípios.

Retirada de fundos

A exclusão dos dois orçamentos é resultado de um acordo firmado entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os líderes da base governista, os técnicos do Ministério da Fazenda e o relator do projeto de lei orçamentária suplementar na Câmara, o deputado federal Cláudio Gabinete (PP-BA). O parlamentar havia dito que era contra os ajustes introduzidos pelos senadores no novo marco fiscal, mas afirmou que a maioria dos partidos votaria pela eliminação dessas despesas do novo orçamento do Marco Fiscal.

Inflação

O único ponto em que não houve acordo entre governo e parlamentares foi a atualização do período para calcular a inflação usando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para corrigir o teto de gastos. As despesas serão corrigidas pela CPIA acumulada entre julho dois anos antes e junho do ano passado. O Senado havia aprovado a substituição na era do cálculo da inflação de janeiro a dezembro do ano passado, com os seis primeiros meses do ano com base na CPIA calculada e os seis meses restantes com base na projeção do índice.

Inicialmente, o Senado rejeitou a reposição de R$ 32 bilhões do orçamento de 2024, já que a inflação mais alta é esperada no segundo semestre deste ano. No entanto, o prefeito, Arthur Lira, mostrou que há um acordo para incluir esse valor na Lei de Orçamento de 2024 como despesas condicionais (que só podem ser conhecidas se houver espaço orçamentário). A alocação da LDO do ano que vem só será votada após o novo enquadramento.

Ciência e Tecnologia

O plenário rejeitou a conclusão do PDT para excluir o orçamento de ciência e geração do novo marco tributário. A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, defendeu a aprovação da proposta. Outra força rejeitada, apresentada por meio do MDB, criou a Comissão de Modernização Orçamentária, que visa a governança das finanças federais e o fortalecimento da transparência orçamentária. (Agência Brasil)

Ao assinar A VOZ DA SERRA, você não só obtém conteúdo de qualidade, mantendo-se bem informado através de nossas páginas, página online e redes sociais, como também contribui para a construção e continuidade dessa história.

Receba, em seu e-mail, as últimas notícias de A VOZ DA SERRA. É e grátis. Inscreva-se agora!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *