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metropolismetropoles. com
11/08/2023 12:42, atualizado em 11/08/2023 13:19
A saga dos engarrafamentos na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganhou novos capítulos nesta sexta-feira (8/11). A liberação da faixa exclusiva para ônibus, vans escolares e táxis para o trânsito de todos os veículos, a medida tem dificultado a vida de quem conta com o transporte público na capital.
Passageiros que ouviram a reportagem na rodoviária disseram que o horário de pico do ônibus aumentou significativamente.
“Até agora estávamos a 2 horas do Setor O [Rodoviária do Plano Piloto]. O tempo de lançamento foi maior. Antes, minuciosamente, fazíamos em 1h30”, conta o independente Israel Cruz, de 38 anos.
A reportagem passou pelo EPTG nesta manhã e foi possível ver os engarrafamentos nas primeiras horas do dia.
Ver:
“Acho que eles encontraram um momento certo para libertá-lo. Depois das nove horas da manhã, por exemplo, está tudo bem, mas antes das nove horas não é lógico. No conforto do carro é diferente, você resiste a engarrafamentos, você se senta com ar condicionado. Agora, quem está de pé, quem vai pagar para subir e pendurar, é outra coisa”, disse o vendedor Laércio Oliveira, 56.
Os passageiros acrescentaram que fora do horário de pico o trânsito na via passa normalmente. “Tenho carro, moro em Taguatinga, mas vim de ônibus só para ver como estava sendo esse primeiro dia. Fluiu normalmente”, disse o pastor missionário. Adalto Feitoza, de 59 anos, que pegou um ônibus atrasado pela manhã.
A Secretaria de Transportes e Mobilidade (Semob) autorizou o Departamento Rodoviário Federal (DER-DF) a realizar a operação para descongestionar o tráfego na rodovia departamental.
A EPTG é o principal elo entre o Plano Piloto e a região que compreende os municípios de Taguatinga, Águas Claras e Ceilândia. Com 24 quilômetros de corredor exclusivo, é a única estrada primária da região que está em obras de adaptação.
O objetivo da Operação DER é facilitar o trânsito congestionado devido às obras na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho Pistão Sul, Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075) e Avenida Hélio Prates. .
Em maio passado, o Metrópoles revelou que motoristas da Capital Federal passam até 4 horas por dia em engarrafamentos na Cidade do México, basicamente devido a engarrafamentos causados por obras de infraestrutura nas principais vias do Plano Piloto.
Apesar disso, com a continuidade das pinturas no domínio, os motoristas continuam enfrentando longas horas de trânsito para triunfar no domínio central de Brasília. Na última segunda-feira (8/7), por exemplo, a Via Estrutural ganhou um novo ponto de bloqueio. Motoristas buscam uma rota escolhida, a tensão no EPTG ficou mais intensa.
“Vamos abrir mais uma faixa na EPTG, o corredor de ônibus, para dar uma contribuição ao trânsito dessa região, onde há um volume máximo de trabalho. A operação é experimental e será monitorada por meio do DER-DF, e merece ser mantida dessa forma até que façamos uma nova avaliação do trânsito local”, disse o presidente do município, Fauzi Nacfur Júnior.
O secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates, ressaltou a importância da medida e espera contar com a participação dos motoristas.
“O GDF [Governo do Distrito Federal] está fazendo um trabalho nessa região e chegou a hora de todos entenderem. O corredor da EPTG é exclusivo para o transporte público, mas vamos permitir que carros comuns ocupem essa faixa, pedindo aos motoristas que controlem É proposta a dar preferência aos ônibus, deixando as retiradas de paradas”, disse o secretário.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) publicou uma nota nesta sexta-feira em que “condena” a medida. “A resolução vai contra as recomendações técnicas e práticas sobre mobilidade urbana e sustentabilidade ambiental seguidas em todo o mundo, e terá o efeito oposto em termos de redução de congestionamento, desejado pelo governo local. “
Segundo o órgão, “há consenso entre especialistas de que a solução para melhorar o trânsito nas cidades é aumentar, e não reduzir, a prioridade dada ao transporte público, que representa 28% do total de deslocamentos de passageiros”, e os ônibus urbanos contribuem com 85,7% desse total.
“Cumprindo sua função de transportar a população primária, os ônibus ocupam em média 8% da área nas ruas e avenidas das cidades primárias, sendo muito mais eficazes e produtivos do que os carros particulares, que abastecem 26% do transporte. Todas as viagens, no entanto, ocupam em média 80% do pavimento viário e são a principal causa de congestionamento.
A NTU conclui com um “apelo à Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) do Distrito Federal para que analise a resolução de liberação de acesso à faixa exclusiva”, e pede que o dossiê “adote a ampliação da política de priorização nas estradas”. . , para conseguir viagens mais rápidas e efetivas para a população do Distrito Federal, seguindo as práticas de mobilidade urbana mais produtivas seguidas em todo o mundo”.
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