A pontuação premiou R$ 300 mil nesta quinta-feira em Mato Grosso do Sul

O Prêmio Nota MS vai sortear nesta quinta-feira (31) R$ 300 mil para consumidores de Mato Grosso do Sul, nas dezenas do concurso Mega-Sena.

Os consumidores que solicitaram a inclusão do CPF nas notas fiscais de compras realizadas em julho em pontos de venda em Mato Grosso do Sul concorrem por preço.

Do prêmio global, R$ 100 mil é dividido entre os que conseguirem R$ seis e R$ 200 mil entre os que triunfarem na esquina.

A participação no sorteio do programa é automática mediante solicitação de inclusão do CPF.

Os sorteios são realizados mensalmente, durante o último sorteio da Mega-Sena de cada mês.

Para participar, solicite a menção do CPF nas notas adquiridas.

Com isso, 8 dezenas são emitidas automaticamente para concorrer ao sorteio mensal.

O sorteio é realizado no mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, ou seja, notas fiscais emitidas em agosto concorrem a setembro, por exemplo.

A lista com o CPF dos ganhadores é publicada na página online do programa, até o terceiro dia consecutivo após o sorteio.

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) de Mato Grosso do Sul não fala com os ganhadores e o cliente deve ter cuidado ao conferir suas pontuações.

Para sair, caso fosse considerado, basta digitar o CPF na caixa indicada.

Os ganhadores devem se cadastrar e inserir seus principais dados bancários até o dia 15 do mês seguinte, a fim de efetuar o pagamento antes do dia 20.

Caso a inscrição e validação seja feita a partir do dia 16, o valor será pago até o dia 5 do mês seguinte.

O prazo é de 90 dias e se o ganhador se inscrever nos cinco dias anteriores a esse período, ele perde o direito ao prêmio.

Prêmios de R$ 300 mil por mês são distribuídos aos consumidores correspondentes a seis ou cinco números do referido sorteio da Mega-Sena.

Para mais informações, os consumidores podem acessar a página online da Nota Premiada MS ou ligar e enviar mensagem para (67) 3389-7801.

 

 

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) encaminhou ao juízo de primeiro grau o processo que investiga o conluio nos mercados de distribuição e revenda de GLP na região de Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul, com o auto de infração de uma lista de pessoas jurídicas e herbalistas, adicionando Ultragaz e Copagaz. O despacho com a resolução pode ser consultado no Diário Oficial da União (DOU).

“Em resumo, foi descoberto um cartel entre empresas revendedoras de GLP, incluindo Nippongaz, MGás, Edgás, Gás Bahia, GNB Distribuidora, Graziele Gás, Paivinha Comércio de Gás, Big Gás e outras representadas. Operacionalização por meio de duas distribuidoras: Companhia “Ultragaz S/A e Copagaz Distribuidora de Gás S/A, nas quais mantiveram contatos com seus revendedores para poder implementar a divisão estabelecida, que lhes foi favorável por meio da redução de guerras de valor”, cita a nota técnica do Cade que embasa a Recomendação da Superintendência.

Em caso de condenação, as empresas participantes no cartel terão de pagar coimas administrativas que variam entre 0,1% e 20% do volume de negócios do sector de actividade em que ocorreu a infracção, além de outras sanções, como a publicação da decisão num grande jornal, a circulação, a proibição de celebrar contratos com estabelecimentos monetários oficiais e de participar em concursos públicos, Departamento de Patrimônio, entre outros.

“Os envolvidos na conduta também estão sujeitos a multa pelo Cade, que pode variar de R$ 50. 000,00 a R$ 2. 000. 000. 000,00, e, no caso de administradores diretos ou culpados pelo crime cometido, a multa aplicável. A multa é de 1 a 20% do imposto da empresa”, diz a nota.

Mato Grosso do Sul ocupa a 5ª posição na produção de cereais no país, segundo o ranking da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em um contexto de crescimento, o déficit de 14,810 milhões de toneladas de capacidade de armazenamento pode ter efeito no aumento da produção, segundo a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS).

Segundo dados da Conab e do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga MS), em 2022 a capacidade de armazenagem de grãos no estado será de 10,520 milhões de toneladas, um aumento de 35% em relação a 2013, quando a capacidade era de 7,771 milhões de toneladas.

Atualmente, existem 595 silos no estado. No entanto, se pegarmos a capacidade de garagem acumulada neste ano, a capacidade de garagem estática está em 12,616 milhões de toneladas, 19,92% a mais que no ano passado.

Assim, o cereal de garagem responde por cerca de 48,12% da produção do cereal de MS, já que, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), a safra 2022/2023 tem produção média de 26,213 milhões de toneladas.

Nesse sentido, a Aprosoja-MS considera que a garagem no estado é insuficiente para o volume produtivo concentrado na região.

“De acordo com as recomendações da FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura], a capacidade de armazenamento será 1,2 vezes superior à produção anual. Assim, o déficit de armazenagem nos Estados Unidos é estimado em 14,810 milhões de toneladas”, diz o acordo analisado no pedido do Correio do Estado.

Para a Famasul, “a expressiva expansão da produção e o baixo índice de expansão da capacidade de garagem fazem com que o MS tenha um déficit de garagem”, explica em nota.

No campo da comercialização, representantes do setor apontam que os lucros acabam diminuídos pela falta de jazidas suficientemente boas, que, somando a produção anual de soja e milho no estado, a média fica entre 25 e 30 milhões de toneladas. milhões de toneladas de cereais para armazenar, gerando um déficit entre treze e 18 milhões de toneladas de cereais que não têm onde ser armazenados.

“Nesse caso, o fabricante fica exposto a vulnerabilidades, pois tem que se desfazer do grão rapidamente, devido à falta de espaço na garagem”, disse a Famasul em seu parecer técnico.

A Aprosoja-MS confirma que a falta de armazéns suficientes gera diversas situações de demanda para os produtores, destacando os tempos de espera para os caminhões descarregarem os grãos na garagem, que tendem a ser períodos de colheita relativamente longos.

“Isso causa interrupções nas colheitas, levando a longos períodos de espera para que eles possam armazenar bem seus grãos. “

“Devido à colheita lenta, os produtores correm risco de prejuízos, pois condições climáticas imprevisíveis podem prejudicar esse processo, com risco de chuvas excessivas, ventos fortes, geadas ou até mesmo incêndios”, diz a Aprosoja-MS.

Também é destacada como causa de danos uma garagem ruim, que pode levar à deterioração dos grãos por fatores como insetos, fungos e umidade, o que, por sua vez, leva à diminuição da qualidade dos grãos e, consequentemente, perdas monetárias.

Staney Barbosa Melo, economista do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), alerta que, para superar as dificuldades de logística dos cereais, alguns fabricantes estão acelerando suas vendas ou, se tiverem condições, armazenando esses cereais. Produção em sacos silo aguardando a recomposição de preços, poupando o grão das adversidades climáticas.

“É claro que a maior capacidade de armazenamento de grãos protege os comerciantes das áreas rurais de movimentos especulativos nos mercados, mas infelizmente há fabricantes que têm capacidade suficiente e são penalizados pelos preços de mercado”, acrescenta o economista do SRCG.

A escassez de garagens nos Estados-Membros foi agravada pela disparidade entre o número de armazéns construídos e o aumento da produção de cereais, principalmente soja e milho.

Sobre a disponibilidade de recursos para investimentos em armazenagem, a Famasul especifica que, de acordo com o Plano Safra 2022/2023, há uma linha de financiamento para estruturação: o Programa de Construção e Expansão de Armazéns (PCA).

“Somente para o Plano Safra 2023/2024, foram alocados R$ 3,80 bilhões com taxa de juros de 8,5% ao ano e carência de 2 anos para início da liquidação dos financiamentos”, explica o setor técnico da federação. .

“No entanto, a taxa de juros do PCA, cujos recursos estão previstos no Plano Safra, nos obriga a investir em novos armazéns no estado de MS e no país, pois o retorno será de longo prazo e o pagamento possivelmente ultrapassaria o prazo de 20 anos”, acrescenta a Aprosoja-MS.

Em uma visão mais positiva, os técnicos do setor ressaltam que com as sinalizações do mercado econômico, com maiores condições de taxas de juros, os incentivos ao fabricante serão maiores.

Para Melo, o desafio é de longo prazo e exige a disponibilidade de créditos razoáveis para os fabricantes que não conseguem construir com recursos próprios.

Segundo o economista, o BCP e as comodidades apresentadas através do programa são limitantes.

“Principalmente, para os pequenos fabricantes que acabam não conseguindo se inscrever no plano de financiamento. A solução não é simples e passa por um maior apoio estatal, com tabelas de preços mais quentes e um maior volume de recursos disponíveis para os produtores rurais”, conclui Melo.

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