Augusto Malta: o fotógrafo oficial do Rio de Janeiro no início do século XX

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Uma imagem vale mais que mil palavras. Essa expressão popular e clichê mostra alguma verdade. Muitas vezes, para contar uma história, uma fotografia diz mais do que um texto. É com esse olhar que Augusto Malta se tornou o maior cronista visual do Rio de Janeiro entre 1903 e 1936.

Durante esse período de 3 décadas e 3 anos, o alagoano Augusto Malta foi considerado o fotógrafo oficial do Rio de Janeiro. O portal Brasiliana Fotoográfica, especialista no assunto, conta que, em 1900, Augusto já mirava o Rio enquanto pedalava pela cidade.

“A sua relação com a cidade e a sua paisagem, construída sobretudo através das suas viagens de bicicleta, contribuirá para a formação do seu vital património iconográfico. É justamente graças à troca de uma bicicleta por uma câmera fotográfica que o Rio de Janeiro adquiriu um de seus maiores fotógrafos atuantes. Em 1900, Malta estava promovendo tecidos finos no centro do Rio e bicicletas para entregar encomendas. Um de seus clientes, um aspirante a oficial da Marinha, propôs a troca e, a partir desse acordo, Augusto Malta começou a se interessar por fotografia”, explica a Brasiliana Fotográfica.

Malta nasceu em 1864, na cidade de Mata Grande, em Alagoas, e chegou ao Rio de Janeiro em 1888, após participar de protestos contra a escravidão no Recife. No Rio, iniciou um círculo de parentes e teve cinco filhas, uma delas, Aristocléa, afilhada do prefeito Pereira Passos.

“Na década de 1890 abriu casas comerciais, mas sem sucesso. Fundou uma retrosaria, a Casa Ouvidor, na rua de mesmo nome, mas teve que fechá-la. Mais tarde montou outra armarinho, na Rua Larga de São Joaquim, mais tarde Avenida Marechal Floriano, que também não prosperou. Então ele começou a promover tecidos finos. Em agosto de 1900, o Grupo Velocemen foi criado entre os membros do Congresso Comercial, com o objetivo de organizar excursões de bicicleta pela cidade. Augusto Malta nomeado secretário do arranjo (Semana Sportiva, 25 de agosto de 1900, na seção “Velocipedia”). Foi relatado que a excursão ciclística inaugural da guilda velocípedica (Semana Sportiva, 29 de setembro de 1900, na seção “Velocipedia”) foi relatada. Um dos clientes malteses, um guarda-marinha, presenteou a indústria com a bicicleta com a qual entregava encomendas de tecidos para usar como câmera. A princípio, Malta não aceitou a troca, mas alguns dias depois eles aceitaram a troca. Ele continua a vender fazendas a pé e depois começa a se interessar por fotografia. Aos domingos saía para tirar fotos com uma amiga, que também é fotógrafa amadora”, explica a Brasiliana Fotoográfica.

Em 1903, Augusto Malta trouxe o prefeito, Francisco Pereira Passos, através do empresário Antônio Alves da Silva Júnior, fornecedor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que já havia visto suas fotografias, que promoveu uma importante reforma urbana na cidade. conhecido como “bottom-up”.

A Câmara Municipal precisava de um fotógrafo para assinar as obras e casas a serem desapropriadas para a próxima indenização. No dia 27 de junho, pelo Decreto Municipal 445, Augusto Malta nomeou fotógrafo da Câmara Municipal do Distrito Federal. O cargo criado para si e subordinado à Direcção-Geral de Obras e Transportes da Câmara Municipal. Trabalhou por 33 anos na cidade do Rio de Janeiro.

Durante este período, Augusto Malta fez o máximo de várias gravações da cidade do Rio de Janeiro e algumas delas podem ser vistas aqui. Afinal, há tiros que falam mais alto do que palavras.

Vista do Rio de Janeiro Malta, Augusto. 1906. Acervo do Instituto Moreira Sales

Augusto Malte. Convento de Ajuda: el rostro de los coros de monjas y doncellas desde donde se escucha misa, 1911. Rio de Janeiro, colección RJ/FBN

Augusto Malte. , Convento da Ajuda demolido em 1911. Rio de Janeiro, RJ/FBN acervo

Copacabana. Augusto Malta. 1910. Arquivos IMS

Em 30 de junho de 1957, Augusto Malta faleceu em decorrência de falha do centro do Hospital da Ordem Terceira da Penitência e foi sepultado no dia seguinte no cemitério do Caju.

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