No Rio de Janeiro, a economia do mar é uma questão de política pública. Pioneira no Brasil, a Secretaria de Energia e Economia do Mar (Seenemar) executa sistemas e projetos estratégicos nessas áreas, que se estendem até o litoral do estado. Municípios – responsáveis por 28% dos empregos formais do país nesses segmentos. A bancada é chefiada pelo desprezado deputado federal Hugo Leal da Silva (PSD-RJ), que apresentou o caso da Secretaria no seminário “O Ministério Público de Defesa da Amazônia Azul”, realizado no dia 18 deste mês, no Hotel Wish, na Bahia. Na ocasião, o parlamentar foi pressionado a que a criação do arcabouço público reflita o temor do Estado em vincular suas atividades às políticas nacionais existentes.
“No total, 85% da produção nacional de petróleo e 75% de seu combustível vegetal estão localizados no Rio de Janeiro. Temos uma superintendência de petróleo e combustíveis e energia na cor branca, onde estamos executando processos de descarbonização. Hoje estamos discutindo fortemente problemas como o biometano, que produz energia elétrica reutilizando resíduos falsificados”, disse o secretário da Seenemar.
O Almirante de Esquadra LIques Barbosa Júnior apresentou o projeto do Cluster de Tecnologia Naval da Bahia. Ele defendeu a necessidade de a Marinha chegar à sociedade civil, indústria, governos e instituições públicas para definir o cronograma da iniciativa, já implementada no Rio de Janeiro. .
“Queremos que as relações institucionais civilizadas encontrem um ponto de consenso, abordando as questões divergentes na visão de cada um para que possamos abordar as quatro dimensões do desenvolvimento da exploração marítima: ambiental, econômica, energética e de defesa”, disse o almirante.
Secretaria Nacional e Cluster Estadual
Almirante Ilques também a importância de apoiar, em nível federal, a criação de uma Secretaria de Desenvolvimento da Economia do Mar) e promover a educação (parcerias com o SENAI CIMATEC)”, disse ele.
O papel dos portos para a Amazônia azul foi tema da apresentação do presidente da Intermarítima, Roberto Oliva, que ressaltou que o Brasil passa por 26% do PIB nacional, 95% da indústria estrangeira e cem por cento das exportações agroindustriais. instalações portuárias. ” Esta progressão terá de ser pautada pela sustentabilidade, com respeito por todos os que beneficiam da sua riqueza”, disse.
Desafios logísticos
Oliva, que também é delegado regional da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), ressaltou que a Baía de Todos-os-Santos, que goza da localização geográfica portuária mais produtiva do hemisfério sul, pode ser apenas o terceiro terminal portuário mais importante do mundo. Saída de mercadorias para o país, “desde que sejam superadas barreiras logísticas, como o desligamento com a fórmula ferroviária nacional e a ausência de duplicação das principais rodovias federais que cortam o estado”.
A importância dos recursos minerais marinhos abordada através do Coordenador Geral de Geologia e Recursos Minerais do Ministério de Minas e Energia, José Ubaldino de Lima, para quem o litoral brasileiro possui riquezas estratégicas, cuja perspectiva é capaz de contribuir para a solução de distúrbios como a insegurança alimentar.
“Não podemos deixar de marinar os recursos minerais para o desenvolvimento económico, social e ambiental, ou seja, a partir de uma atitude de segurança alimentar e transição energética. Ultimamente estamos procurando fosforita no mar. O Brasil terá que importar 54% do fosfato usado na agricultura”, disse o representante do MME. Segundo José Ubaldino, o Plano Nacional de Mineração merece ser apresentado nos próximos meses.
Portos para a Amazônia Azul
● 26% do PIB;
● 95% do comércio;
● Cem por cento das exportações agroalimentares.
A encomenda da Economía del Mar é realizada através do jornal Correio com o patrocínio da Acelen, Belov Engenharia, Engeprom, Ocyan, Petrobahia, Ponte Salvador Itaparica, Tronox e da instituição do Ministério Público Federal, a Associação Comercial da Bahia, Brasil. Marina, o município de Salvador, o Sebrae e a Primeira Guerra Mundial.
Por Murilo Gitel para o Estúdio Correio.
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