A expansão da produção do cereal em Mato Grosso do Sul é estimada em 23,3%, com aumento da produtividade

A estimativa de produção do cereal para a safra 2022/23 é 17,4% superior ao ciclo passado. O conhecimento é do levantamento da 11ª safra de grãos, divulgado na primeira quinzena de agosto por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). um acúmulo de 47,4 milhões de toneladas nesse ciclo, somando 320,1 milhões de toneladas colhidas.

O resultado reflete a combinação de aumento da área plantada e produtividade da lavoura. Enquanto o domínio apresenta aumento de 5% até a safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registra aumento de 11,8%, de 3. 656 kg por hectare. até 4. 086 kg/ha.

“Esse número de 320,1 milhões de toneladas se deve basicamente ao avanço da safra de milho da safra atual, que apresentou rendimentos acima do esperado inicialmente, aliado à maior funcionalidade das lavouras ainda no campo. “, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

MATO GROSSO DO SUL – Na região Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso do Sul tem estimativa de crescimento da produção, passando de 22 milhões de toneladas para 27,1 milhões de toneladas, um aumento de 23,3% em relação à safra passada.

Destaque para a primeira safra de amendoim. A população de Mato Grosso do Sul aumentou seu domínio (em hectares) fiel à agricultura de 7. 000 para 7. 400. A Conab estimou um aumento de produtividade de 34%, o que prevê um salto de 22,3 mil para 31,6 mil toneladas do produto (41,7%).

Mato Grosso do Sul também aumentou o domínio plantado com feijão em 14,5% e estima um aumento de produtividade de 11,2%. A produção deve aumentar de 14,6 mil para 18,6 mil toneladas (27,4%) na safra atual.

O levantamento Safra de Grãos da Conab registrou que a produção total na região Centro-Oeste deve aumentar de 138,1 milhões para 160,8 milhões, um aumento de 16,4% em relação à safra passada.

DESENVOLVIMENTO DA LAVOURA – A safra de milho da segunda safra segue avançando e ultrapassa 64,3% da área plantada, segundo o relatório Progresso da Lavoura divulgado nesta semana por meio da estatal. Se confirmado, o volume estimado da segunda safra de milho ultrapassa cem milhões de toneladas, a produção já registrada na série antiga.

Para a terceira safra, foram registradas secas em Alagoas e no nordeste da Bahia, chuvas normais às vezes favorecem o desenvolvimento inteligente das lavouras. Graças a esse bom desempenho, a safra total do cereal deve atingir cerca de 130 milhões de toneladas, 16,8 milhões de toneladas a mais que na temporada passada.

Para o algodão, a Conab prevê uma produção de 7,4 milhões de sementes, o equivalente a 3 milhões de toneladas de fibra. A colheita, que começou em junho, terminou em julho com cerca de 30%, um atraso em relação à safra passada, embora tenha atingido 49,3% no mesmo período. A situação climática tem favorecido lavouras que estão se desenvolvendo bem.

Os produtos das culturas de verão, soja e arroz, têm produção estimada em 154,6 milhões de toneladas e 10,03 milhões de toneladas, respectivamente. No caso das oleaginosas, destacam-se Mato Grosso, maior produtor de cereais do país, com 45,6 milhões de toneladas, e Bahia, estado com maior produtividade com 4. 020 kg/ha, resultado do pacote tecnológico inteligente e condições climáticas incrivelmente favoráveis. No caso do arroz, mesmo com o clima mais favorável, o alívio observado na produção se deve ao plantio de uma quantidade reduzida de 8,5%.

MERCADO EXTERNO — Nesta investigação, a Conab mantém a projeção de exportações recordes apenas de soja, mas também de farelo e óleo. Para o produto cereal, a expectativa é embarcar cerca de 95,64 milhões de toneladas, 17 milhões a mais do que em 2022. As estimativas também apontam que 21,83 milhões de farelos e 2,60 milhões de óleos são destinados ao mercado externo. Nesse cenário, os estoques finais de oleaginosas devem ser de aproximadamente 7,17 milhões de toneladas.

Estimativa recorde também para as exportações de milho. Com a forte demanda externa por grãos brasileiros, 50 milhões de toneladas devem deixar o país. Uma vez confirmado o resultado, o volume exportado pelos agricultores brasileiros na safra 2022/23 será superior às exportações feitas pelos Estados Unidos. , produção recorde de cereais e reposição de 30% dos estoques no final da safra atual, estimada em 10,5 milhões de toneladas.

Com mais de 70% da safra de algodão vendida, as vendas da fibra no mercado externo devem chegar a 1,7 milhão de toneladas. Em julho deste ano, as exportações desse produto chegaram a 72,6 mil toneladas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Esse volume só é inferior ao de 2020, quando foram exportadas 77,3 mil toneladas. Para o estoque final da safra existente, a Conab prevê que fique em torno de 1,95 milhão de toneladas, um aumento de 49,4% em relação à temporada passada.

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