Jararaca, coral, sucuri. . . quais cobras mais invadem as casas de Mato Grosso do Sul

No dia 20 de agosto, um morador de Coxim, a 250 quilômetros de Campo Grande, ficou preso com uma víbora no banheiro. Apesar de mais raros, os incidentes com serpentes já somam quarenta e cinco registros, envolvendo animais peçonhentos e inocentes, neste ano de 2023 em Mato Grosso. Em todos os casos, as cobras foram resgatadas das residências por meio de grupos da PMA (Polícia Militar Ambiental).

Campo Grande lidera a lista de registros de cobras descobertas em residências, embora a maioria não tenha veneno para humanos. A jiboia está entre as mais comuns nas capturas, seguida por coral verdadeiro e falso, cobra verde, caninana, cipó. e muçurana.

Dos 45, foram descobertos em Três Lagoas, Cassilândia, São Gabriel do Oeste, Aparecida do Taboado, Coxim, Anastácio, Costa Rica e Dourados. Todos os animais foram soltos na natureza e no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) quando foram feridos.

Março é o mês com maior número de ocorrências nos domicílios, no total foram capturadas 12 serpentes, seguido até abril com 8 registros. Agosto marca cinco cobras coletadas.

Entre casas e áreas urbanas, 139 cobras foram resgatadas. Além das buscas domiciliares, cerca de 184 animais foram capturados por meio da PMA entre janeiro e agosto deste ano.

É natural que animais silvestres invadam casas nos últimos anos, devido à frequência de incêndios no habitat dessas espécies. O manuseio isolado do animal deve ser evitado, mesmo que não se saiba se ele contém ou não veneno.

É ligar para a PMA através dos telefones (67) 3357-1501 ou (67) 999845013 ou da agência da chaminé no 193.

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